E D I T O R I A L: Perante a pandemia

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O surgimento do coronavírus (SARS-COV-2) que causou a COVID-19 surpreendeu o mundo por sua virulência e por obrigar a sociedade a repensar seus valores, crenças, comportamentos e atitudes.

Procurando criar um novo “normal”, visto o quadro caótico instalado, o ser humano refugiou-se nos recursos informáticos, como meio de continuar suas atividades sociais, profissionais e intelectuais. Não poderia ser diferente na ambiência espírita.

A casa espírita, então, abriu-se para o mundo, revelando uma série de surpresas agradáveis em meio à tempestade. Descortinaram-se as místicas e os mitos existentes no movimento espírita, sendo percebida a necessidade da compreensão do Espiritismo além dos muros e paredes das instituições, brindando a todos com o conhecimento espírita e espiritual.

Neste oceano bravio, há navegadores de todas as estirpes, todos com o objetivo de singrar os mares e chegar ao porto para o merecido descanso. Se há tempestades na travessia, imprevistos, os marujos desta embarcação não olvidarão esforços para superar as adversidades, certos de que desejarão chegar ao destino com as menores avarias possíveis, como nos brindaram Júlia Schultz e Marcelo Henrique com o artigo “Muitos barcos navegando em um mesmo oceano”.

Felipe Moraes, em “Espiritualidade em tempos de coronavírus”, traz as reflexões do ser perante o mundo e a pandemia, enaltecendo a busca da iluminação interior e de Deus como meio de harmonizar a humanidade e elevar a busca da fé.

Em “A pandemia e a quebra de paradigmas Espíritas”, Edson Figueiredo de Abreu traz-nos a análise do momento pandêmico e suas implicações para as casas e o próprio movimento espírita, provocando o leitor à séria reflexão sobre sua participação neste contexto.

No artigo de Marco Milani, encontramos a coerência doutrinária necessária perante muitas mensagens supostamente mediúnicas sobre a pandemia, alertando sobre a análise crítica e meticulosa disposta nas obras fundamentais do Ensino dos Espíritos.

Para Milton Medran Moreira, a distinção entre o espiritualismo místico e o racional é o ponto para a compreensão e a aferição dos valores espirituais e morais, deixando os atavismos ao largo, para a compreensão necessária da pandemia, salientando lições e aprendizados que a aquilatam, sendo, portanto, uma contingência material que poderá servir de burilo a quem assimilar.

Aos leitores desejamos uma ótima leitura e um próspero aprendizado com a Revista Harmonia – Edição Março de 2021

Nelson Santos
Wellington Balbo

Mensagens supostamente mediúnicas sobre a pandemia, Marco Milani

Atitude Espírita ante a Pandemia, por Milton Medran Moreira

Espiritualidade em tempos de Coronavírus, Felipe Moraes

Muitos barcos navegando em um mesmo oceano, por Júlia Schultz & Marcelo Henrique

A Pandemia e a quebra de Paradigmas Espíritas, por Edson Figueiredo de Abreu

 

 

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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