Depoimentos: ECK Oito Anos

Tempo de leitura: 18 minutos

Nestes oito anos de existência, o ECK se caracterizou e segue se caracterizando como um ambiente de abertura, de dialética, de dialógica e de profunda amizade. Vez por outra, espontaneamente ou “a pedido”, temos recebido depoimentos de pessoas que têm acompanhado nosso trabalho, que começou singelamente como um “grupo de debates e de divulgação espírita”, na plataforma Facebook em 2017.

Nesta data festiva, estamos editando os “Depoimentos ECK” como uma interessante fórmula de ouvir aqueles que acessam nossas plataformas e conteúdos, um importante feedback para nosso Coletivo, que segue em caminhada progressiva.

Agradecemos a todos e que venham muitos anos mais!

 

Milton Medran:

ECKano? 

Um movimento tão abrangente de ideias, como é o Espiritismo, precisa se renovar constantemente.

 A renovação traz consigo, como é natural, a formação de grupos vocacionado a propor e a assumir posturas de mudança. Daí ser natural, igualmente, autodenominar-se com neologismos, como adotado pelos integrantes de “Espiritismo com Kardec”: ECKano, entre os quais me incluo desde seu surgimento.

Vejo isso com muito otimismo. O espiritismo não é um movimento monolítico, como pretendem ser as religiões. Tendo como objeto de estudo o “espírito” (“princípio inteligente do Universo”, como o define a questão 21, de “O livro dos Espíritos”), tem a ver, como está no mesmo livro, na questão 614, “com todas as circunstâncias da vida”.

A vida é plural, é multifacetária, é complexa, tanto assim que nem um conceito definitivo se tem ainda dela.

Ser “ECKano”, pois é assim encarar a vida, é assim encarar o espiritismo, como, aliás, o encarou Kardec, para quem ou o espiritismo se renovaria constantemente ou, então, decretaria sua própria falência.

Vejo o neologismo “ECKano”, como uma boa variante de “progressista”.

 

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Guilherme Velho:

Ser ECKano é resgatar o pensamento original do codificador do espiritismo, é resgatar o ensino dos espíritos que    apresentaram um conhecimento novo para a humanidade, leis que os homens não conheciam, uma doutrina filosófica  com fundamentação científica e consequências morais. Ser ECKano, é  entender que não somos um partido de crença e que temos o dever de esclarecer os espíritas, que o espiritismo precisa ser abordado de forma trina, ciência, filosofia e religião, religião sobretudo no sentido moral, levando a mensagem do evangelho segundo espiritismo e não o espiritismo segundo o evangelho! Ser ECKano é entender que o espiritismo não é apenas cristão, mas é holístico e universal, precisamos resgatar a mensagem do Cristo que está esquecida no tempo, resgatar esse conhecimento dos atavismos religiosos e igrejeiros. Obrigado a todos amigos ECKanos pela oportunidade de aprendizado, muita paz!

 

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Kátia Pelli:

Fiz parte da família ECK. Conheci o grupo no Facebook através de duas amigas muito queridas, a Riviane (Rivi para os íntimos) e a Delinha, que comentavam a respeito num grupo seleto no WhatsApp, e que me aguçou a curiosidade. Pedi para fazer parte, fui aceita e em pouco tempo já participava dos posts e algum tempo depois fui convidada a fazer parte da moderação e administração. Foi um período muito gostoso onde pude conhecer pessoas maravilhosas, reforçar algum conhecimento que tinha, aumentar a minha certeza no espiritismo e seguir estudando a doutrina espírita em sua essência. Ao ECK, meu agradecimento pelo período tão bom que passamos juntos e que possam seguir nessa toada de resgatar a essência da doutrina que ainda segue totalmente desconhecida pelo movimento espírita brasileiro. Parabéns!

 

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David Chinaglia:

Quando o professor Marcelo, me deu a honra do convite ao ECK, fiquei muito feliz, ser ECKANO, é aprendizado, é poder aumentar o conhecimento, o debate, ter acesso a novas pesquisas, sou grato, a toda equipe, nascer, viver e morrer, renascer disse Rivail, nosso Kardec, e conhecer a verdade, somente a verdade nada mais que a verdade é o que digo, o espiritismo real e verdadeiro, demanda ter conhecimento, aprendizado, e sou repito alegre por estar aqui, como brinco com o professor, como aprendiz, porém tendo a chance de participar de um agrupamento de saber e de real democracia, ao seguir os caminhos do rabi, do nosso amado Jesus, e os ensinamentos de Kardec., ser ECKANO, é saber que estamos no caminho certo.

 

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Marco Borges:

Sou “ECKano”, sendo para tanto,  aquele que trabalha pelo Espiritismo Laico, sem dogmatismos ou qualquer forma absoluta, pronta de conceitos fora da filosofia espírita. Ser ECKano, é estar consciente de ser espírita numa doutrina que propõe o estudo perseverante, crítico, sem dogmatismo religioso, rechaçando o preconceito, o machismo, o racismo, a misoginia, a transfobia  e as manifestações fascistas no contemporâneo de nossas encarnações. Finalizando, sou Marco Borges, sou ECKano!

 

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Jerri Almeida:

A participação no Grupo Espiritismo com Kardec – ECK, representa uma nova e oportuna experiência para o estudo e compreensão da filosofia espírita, sempre de forma crítica, livre-pensadora, com o compromisso de adentrar mais profundamente na epistemologia espírita através de suas obras fundamentais. 

Transgredindo ao trivial, ao dogmatismo ainda fortemente presente no movimento espírita brasileiro, o ECK destaca-se no campo da dialética, oxigenando ideias, estimulando o contraditório, avançando, de forma ingente e profícua, no debate de temas contemporâneos, que desafiam o ser humano e atualizam o pensamento espírita no século 21. 

Portando, podemos afirmar que ser “ECKano” é, sobretudo e verdadeiramente, ser Kardeciano!

 

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Marco Milani:

O que é ser ECKano?

Para responder o questionamento acima enviado pelo amigo Marcelo Henrique, faz-se necessário entender o que é o ECK. Na minha percepção, trata-se de um grupo que incentiva questionamentos variados sobre questões comportamentais e doutrinárias, afirmando-se como um espaço ao diálogo aberto, respeitoso e plural. Assim, ainda que com posições divergentes, motiva-se a reflexão sobre os tópicos discutidos. Dito isso, entendo o ECKano como alguém disposto a questionar hábitos e posturas enraizadas no Movimento Espírita Brasileiro que podem ou não ser coerentes com os princípios doutrinários embasados nas obras de Allan Kardec, as quais representam a fonte legítima para o conhecimento espírita.

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José Lázaro Boberg:

Há muito tempo que participo ECK – Espiritismo Com Kardec – liderado pelo Prof. Marcelo, de Santa Catarina, um dos respeitáveis estudiosos do Espiritismo.  Trata-se de um projeto que, através de vários meios, tem trazido profundas reflexões sobre a Doutrina, criada por Kardec, numa visão racional, contextualizada aos tempos atuais. 

Muitas vezes, temas que não são discutidos nas Casas Espíritas, são abordados por experts sobre os mais diversos assuntos. Tudo com seriedade. O importante é a presença ao vivo de espíritas nas lives promovidas, constantemente.

Particularmente, além do aprendizado constante com os companheiros expositores, tive, também, a grata oportunidade de participar como convidado-expositor no Fórum, na 7ª Live – Jesus: História x Mitologia Cristã –, junto com pesquisadores sob a coordenadoria do Prof. Marcelo.

Parabéns, ECK, pelos oito anos de informação!

Abraço fraterno, Boberg.

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Paulo Rezinski:

O ECK nada mais é que produtiva colmeia a gerar ideias cheias de luz para a orientação e difusão da Doutrina Espirita em toda sua pujança de renovação do homem para a nova ordem social, onde a inteligência amparada pela moral consignem o único valor a ser aceito como voz de comando.

Voz de comando, aliás, cristalizada na consciência de cada um de nós. O ECK é uns dos dignos e acreditados herdeiros do legado do nosso amado Professor Kardec e dos Espíritos Superiores que o acompanharam nessa elevada missão.

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Nelson Santos:

Acima de qualquer convenção é sentir-se uno com os princípios kardecianos e espiritistas, com os conceitos que enaltecem o livre pensamento, a laicidade, o humanismo, a progressividade e o progressismo; premissas basilares adotadas pelo Espiritismo Com Kardec – ECK.

A filosofia, a ciência, a moral e a educação são os horizontes possíveis nesse plano dimensional, que permitem ao ECK contribuir e viver a Doutrina Espírita, obviamente, não unanimemente, mas, diante desse arcabouço, sentimo-nos plenos e compromissados com o que o Coletivo ECK procura trilhar, sempre pari passu com o avanço dos conhecimentos.

O Coletivo ECK é um projeto, nosso sentimento é que seja exitoso, não só pelos nossos ideais mas como transparece em suas linhas – a contribuição para um Espiritismo pleno em seus termos e na busca incessante de evolução interexistencial como mencionado pelo patrono José Herculano Pires.

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Gerson Yamin:

Em 1985, ao conduzir alguém para um atendimento espiritual adentrei ela primeira vez uma Casa Espírita. Durante 5 anos frequentei, “estudei” e trabalhei nessa seara e nessa casa acolhedora.

Participei de um trabalho chamado de “implantação do Evangelho no Lar”,  onde fui “médium de transporte” pois conduzia as pessoas no carro, mas também dava passes.

Por 5 anos assumi a livraria da casa, onde tive a oportunidade de ler toda a obra de André Luis, Chico Xavier e muitos romances para poder indicar. Naquela época havia também livros de Leon Denis, Aksakof, Gabriel Delanne, Henrique Rodrigues, Jorge Andreas, e muitas outras obras Herculano Pires, Pietro Ubaldi, além das “obras básicas” de Kardec. 

Eu não conseguia entender o porquê dessas obras não serem estudadas nas reuniões e apenas o evangelho e leituras isoladas das demais obras ditas “básicas”.

Tentava levar algumas reflexões para a juventude espírita, pois coordenei grupos de estudos, mas fui afastado pelas direções. Tornei-me “perigoso” para a casa ao apoiar Lula nas eleições de 1989 e após uma reunião mediúnica, para a diretoria, com os mentores da casa,  na época era o segundo tesoureiro, se “manifestou” um Espírito” com voz de pessoa bem velha (imagino que sabem de quem falo), através de uma médium, da família “dona da casa”, dizendo para abafarmos um caso de assédio sexual, por parte de um “entrevistador”(na época era assim chamado), me insurgi e a partir daquele momento me afastei do MEB, mais adiante retornei em outra cidade…

Com o advento mais frequente das redes sociais acabei conhecendo o ECK…

Um grupo de pessoas fantásticas, com sede de conhecimento, com sede de compartilhamento e principalmente, com o compromisso de contextualizar Kardec e sua obra às questões de relevância social e necessárias para a transformação de cada um de nós e da sociedade.

Fui acolhido, e faço parte hoje da diretoria, embora com participação precária na elaboração de textos e em lives, mas com a divulgação de apoio a todo material que é produzido por esse grupo maravilhoso que com certeza ficará na história do Movimento Espírita Internacional.

Parafraseando “Sr. Spock, o Vulcano”(quem assistiu a saga Star Trek, saberá) “Vida longa, próspera e universalista ao ECK e seus membros/seguidores.

Kardec,  Presente!!!

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Débora Nogueira:

Um dia recebi um convite inesperado para participar de uma live, um grupo que já tinha ouvido falar e que cheguei assistir e ler alguns artigos. Porque estariam me chamando? Afinal nunca fui muito popular no centro que trabalho, a diretoria nunca me viu com bons olhos. A necessidade de inovação e a busca por espíritas que olhassem para o Espiritismo de forma diferente desse modelo tão utilizado na rotina das casas espíritas. E lá fui eu morrendo de medo desse novo desafio. E grata surpresa foi ver, ouvir, pessoas que pensavam como eu, nem sempre concordamos, mas a base do pensamento em relação ao Espiritismo. E assim vou aprendendo com tantos queridos, tantas cores, experiências, vivências, alinhavando minha colcha de retalhos. Quanto aprendizado, quantas pessoas perto e longe, a distância , muitas vezes é grande mas estamos tão perto em pensamento e atitude. ECK é um oásis de conhecimento, estudo, busca e inquietação na busca real de construirmos um mundo mais justo. Kardec pensou nisso, Herculano também, e essas figuras pouco visitadas em casas espíritas são o norte e a inspiração do ECK. Sou e serei eternamente grata!

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Maria Rosário Relvas:

Ser ECKana é:  para mim 50% de Espiritismo que aprendo com o grupo ECK e que complemento com os outros 50% de estudo com os livros de Kardec. Sou autodidata no estudo da DE, uma vez que não frequento nenhum Centro Espírita. Quando descobri a Filosofia Espírita, abriu-se uma janela de conhecimento até aí perfeitamente desconhecido. Ao conhecer o ECK, abriu-se de par em par um portão de acesso ao estudo e à sabedoria. É uma honra poder contar com todos vós ECKanos, com os vossos questionamentos, comentários, textos, lives e também todo o carinho e atenção com que convivemos virtualmente numa verdadeira família espiritual. Estou imensamente grata por fazer parte da família ECKana.

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Francisco Gonçalves da Silva:

Ser ECKano é estar constantemente reciclando na doutrina Espírita, através das revistas e artigos publicados. As live foi início de tudo. Foi aí que percebi quanto de sincretismo religioso ainda existia nos meus pensamentos. Conclusão: ser ECKano é está em debate constantemente.

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Evandro Oliva:

Encontrei o ECK há alguns anos, durante a pandemia, quando fazia caminhadas para não enlouquecer, escutando palestras espíritas fora do “mainstream” tradicional. 

Por um “milagre dos algoritmos”, comecei a “maratonar” o LiPE (Fórum do Livre Pensar Espírita) e me encantei pelo ECK! 

Como era (e é) exatamente o que pensava da Doutrina Espírita, em nosso núcleo em Rio Preto (Geol) e já estava avançado na desconstrução religiosa do Espiritismo, foi amor à primeira audição (nas caminhadas só ouvia as transmissões). 

Não perdi tempo e entrei em contato com Marcelo, oferecendo minhas habilidades “internéticas” em favor do grupo, no que fosse preciso. Na semana seguinte estava carinhosa e amorosamente acolhido por todos os queridos amigos do ECK, já em vários grupos de WhatsApp, e com a “mão na massa” me instruindo e me divertindo com uma turma tão deliciosa!

E não largo mais! 

É uma honra fazer parte do ECK, e fico cada dia mais feliz em ver o quanto a mensagem está chegando a mais pessoas sedentas pelo verdadeiro Espiritismo de Kardec, sem religião, sem dogmas, sem misticismos! Vida longa ao ECK!

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Claudia Jerônimo:

O que é ser uma ECKana?

Ser uma ECKana hoje é viver fora da caixinha, mas dentro do que todos que se dizem espíritas deveriam viver.

Ser uma ECKana é respirar o livre pensar.

Ser uma ECKana é sair da Ilha da Fantasia, cheia de preconceitos, conceitos errados e navegar no conhecimento que liberta e nos faz enxergar que o simples está no princípio que é a DE ditada pelos Espíritos e Kardec.

Enfim, ser uma ECKana é ter orgulho em ouvir de pessoas que não querem buscar esse conhecimento que você está naquele grupo cheio de livres pensadores que pesquisam, pensam, analisam e debatem com elegância e estudo.

Ah…. O mais importante, ser ECKana é ter amigos piadistas e cheios de alegria!

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Leopoldina Xavier:

Porque sou ECKana!

Porque acredito na Doutrina Espírita embasada na ciência, na filosofia, na racionalidade.

Porque acredito na imortalidade do espírito e na  reencarnação.

Porque não creio em dogmas, posto que os dogmas impedem o espirito de evoluir, isto porque o submete  a um mesmo padrão doutrinário, impedindo a liberdade de crescimento através da análise crítica.

Porque creio que a evolução do espírito se encontra dentro dos parâmetros da solidariedade, da justiça social, de se desvincular dos preconceitos de raça, cor, gênero, princípios  básicos para atingir o adiantamento do ser. 

Por essas e outras  sou ECKana, por acreditar num mundo em desenvolvimento espiritual e nesse mundo em desenvolvimento espiritual não se pode furtar de enfrentar temas espinhosos, há que se ter a coragem para o debate dentro do estudo da ciência, da filosofia e da comprovação doutrinaria, e isto é o ECK, por tudo isso, repito, sou ECKana.

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Luiz Gouveia:

Amigos espíritas, Milito já alguns anos nas atividades espiritas e  sempre procurei compreender mais profundamente todas as condições que os espíritos encarregados em trazer as informações para Allan Kardec  a respeito dos propósitos de nossa vida e as vezes muitas coisas ficavam me deixando pensativo se o que muitos colocavam como pensamento doutrinário era ou não coerente com a lógica que eu sempre procurei buscar nas bases desta doutrina espírita. Assim, como não sou muito  de criar atritos…deixava pra lá.  Quando conheci alguns grupos dentro de nosso meio espírita  como CPDOC e o ECK, percebi que tinha muitos amigos interessados em propor certas discussões  para que pudéssemos compreender melhor as colocações trazidas nas obras doutrinárias espíritas que não eram comuns nos meios que eu militava. Assim amigos posso dizer que a minha participação no Grupo do ECK somente pode contribuir muito com meu ritmo  de compreensão  acerca de muitos assuntos. Por isto deixo meus agradecimentos de compor junto com todos deste grupo, vendo que a doutrina é muito mais evolucionista e racional que eu imaginava. Obrigado amigos do ECK e parabéns por mais um ano de existência.

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Sidnei Batista:

Ser ECKano consiste em ter consciência e atuar num trabalho constante de difusão de o Espiritismo ser Ciência Universal de liberdade de pensamento, expressão e opinião. Ser ECKano é ter consciência de que o Espiritismo envolve todas as questões da humanidade, sejam elas políticas, religiosas, sociais e morais e que todas essas questões são vividas tanto no plano existencial da materialidade/espiritualidade física do Homem quanto no plano existencial da materialidade/espiritualidade da Alma Imortal, pois ambas se entrelaçam e se complementam mutuamente, de tal sorte que é impossível definir o ponto onde uma termina e onde a outra começa, uma vez que a Vida é um continuum pendular entre materialidade e espiritualidade, tal como a alegoria dos “Dois Viajantes” exprime em A Gênese.

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Martha Novis:

Na “Revue Spirite”, de dezembro de 1859, Kardec escreveu um artigo, sob o título: “Efeitos da prece”.  Nele, segundo Rivail, um de seus assinantes, da cidade suíça de Lausanne, um homem protestante, lhe escreveu para tirar uma dúvida. Começou o dito senhor afirmando em sua carta: “Há mais de quinze anos professo uma grande parte daquilo que a vossa ciência Espírita ensina hoje. A leitura de vossas obras não fez senão me afirmar nesta crença; trouxe-me, por outro lado, uma grande consolação, e lança uma viva claridade sobre uma parte que não era senão trevas para mim… Abristes meu coração à esperança e duplicastes minha coragem para suportar as provas deste mundo…”

Foi exatamente assim que me senti quando, desde 1982, no MEB, a porta do ECK, em 2020, se abriu para mim, durante a bendita pandemia! A partir de então, tudo passou a fazer sentido, o véu saiu de meus olhos e, a escuridão, causada por respostas e atitudes equivocadas, tornou-se luz em meus caminhos. 

O ECK me levou a conhecer pessoas estudiosas, que além de já terem adquirido enorme saber, continuam se debruçando sobre documentos e livros, debatendo tanto com quem pensa igual quanto com os diferentes, a fim de divulgarem o espiritismo raiz, Kardeciano. 

A vontade de me aprofundar na doutrina espírita, latente em mim, aflorou de tal forma que os valores de uma vida inteira foram por mim revisitados. A bolha foi rompida e um mundo novo se descortinou a minha frente. Aprendi a pensar, deixei de fazer parte do rebanho no qual estava mergulhada desde que nasci. Comecei a questionar privilégios em contrapartida às injustiças sociais e mergulhei de cabeça na causa humanitária. Não está sendo um processo fácil. Afinal é muito mais fácil falar, do que alinhar o que se diz ao que se faz. Entretanto, do alto de meus 62 anos, 63 em junho próximo, estou mais leve rumo ao caminho da solidariedade e da fraternidade.

Gratidão ECK!

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Ricardo Sardinha:

Ser ECKano é ter em Allan Kardec a fonte fundamental quando falamos em Espiritismo, sem com isso adotarmos posturas dogmáticas e fundamentalistas, exercitando constantemente, como o próprio mestre lionês nos orientou, o nosso senso crítico.

Ser ECKano é entender o Espiritismo como uma doutrina progressiva, laica e progressista, mantendo o profundo respeito por todas as formas de exercício da fé em todas as suas matizes religiosas.

Ser ECKano é estar atento às necessidades da sociedade à nossa volta, nunca se omitindo sobre qualquer tema que esteja em pauta.

Ser ECKano é estar aberto ao contraditório, ouvindo atentamente o que o outro tem a dizer, aprendendo e crescendo na constante troca de ideias e conhecimentos.

Ser ECKano é respeitar todas as formas de amar e vivenciar o seu afeto.

Ser ECKano é manter a jovialidade e o bom humor, o respeito e valorização de todas as manifestações artísticas e culturais.

Ser ECKano, enfim, é ser espírita em sua essência primordial.

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Antônio Carlos Amorim:

O que esperamos que o conhecimento espírita produza em nossa vida? Quais são as perspectivas pessoais para o movimento espírita? E como buscamos aprender sobre o Espiritismo, e nós próprios? Em meu entendimento, são perquirições de fundo filosófico, e somente com troca de ideias, necessariamente com os que pensam diferente (ou mais amplamente…) é que se pode avançar. O ECK é uma dessas fontes de abertura de nossos horizontes mentais, pela convivência com textos e debates sobre muitos temas e a partir de várias histórias de vida. Ser membro do ECK então é, para mim, aproveitar essa efervescência cultural para me aprimorar, além da oportunidade, muito importante, de ampliar os laços de amizades com muitos que estão distantes fisicamente, mas próximos na busca pelo crescimento mental.

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Thelma Barros Lopes:

Encontrei a página do grupo Espiritismo com Kardec na pandemia, momento em que sobravam tempo e medo, e que precisávamos preencher o vazio que a ausência da casa espírita nos deixou.

Solicitei ingresso no grupo, estimulada pelo apelo contido em seu nome, mas preparei-me, ainda assim, para uma possível decepção.

Após ser aceita, à medida em que travava contato com o conteúdo postado, aumentava o meu entusiasmo e a minha certeza de que, muito provavelmente, o inusitado encontro tivesse “o dedo” do meu Espírito amigo, que, percebendo as inquietações que me assaltavam, contribuiu para que o meu olhar se detivesse na postagem que me atraiu.

Depois de um tempinho, passei a convidar amigos e amigas, porque entendi ser egoísmo não dividir “o achado” com os que me eram caros. Uns aderiram de pronto ao grupo, outros vi que não mereceram a distinção do meu convite.

Com esses amigos que se juntaram a mim passei a trocar ideia sobre o que lia e assistia nos canais do grupo, e vi que a fonte em que estávamos bebendo era límpida.

Conheci pessoas que, longe do “estrelato” do movimento hegemônico, contribuem, de forma inestimável com o Espiritismo concebido por Kardec no século XIX, relendo-o, magistralmente, no século XXI.

Hoje, digo sem medo, que após tornar-me eckana, abraço um Espiritismo que liberta, que me motiva a estudar mais e mais, afastando dele o que não lhe pertence. Sei que posso e devo rejeitar tudo o que contraria a razão, venha de quem vier, uma vez que, assim agindo, estarei em sintonia com a proposta inicial dos Espíritos que colaboraram com a construção da Doutrina, e com o próprio mestre lionês. VIDA LONGA AO ECK!

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Alexandre Ferreira:

O que é ser ECKano?

Bem, todos nós tentamos nos manter em nossa “zona de conforto” o máximo possível. Não queremos de forma alguma sermos incomodados.

É por este motivo que é tão difícil nossa evolução espiritual.

Deixar o orgulho e o egoísmo de lado nos é sempre muito caro e trabalhoso.

É muito mais fácil e tranquilo aceitarmos pensamentos de outrem do que nos dedicar a pensar. Por inúmeras vezes, compartilhamos fake news porque gasta muito menos energia do que procurar se a fonte é confiável.

Não!!!!

Não é por este caminho que chegaremos à perfeição.

Ser ECKano é pensar fora da caixa. É questionar. Mesmo que pareça inquestionável.

É duvidar de 100 verdades e não aceitar nenhuma inverdade.

Ser ECKano, enfim, é procurar a informação na essência. Ou seja, na fonte: Allan Kardec.

Por isso somos Espiritismo COM Kardec!!!

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Allê de Paula:

Parabéns, ECK! Parabéns pelos 8 anos do ECK!

Ser ECKano significa buscar o conhecimento constantemente, independente de pertencer a um movimento ou seguir uma doutrina. Isso significa estar aberto a questionar, aprender, ouvir as perspectivas diferentes respeitando-as e explorar todos os “lados” da verdadeira vida física e espiritual.

Parabéns novamente pelos 8 anos e que essa celebração seja marcada por muita luz e inspiração! 🌟

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Júlia Schultz:

Ser “ECKana” é fazer parte de um grupo que transcende o próprio sentido desta palavra, pois o ECK vai além dos limites da internet, das lives, das discussões, sendo uma porta aberta para o conhecimento espírita, para dialogar com quem pensa de modo similar e também dialogar, somar, com aqueles que pensam diferente de nós, para fazer verdadeiros amigos, que estão espalhados além das nossas fronteiras. Então, ser ECKana é ser parte disto tudo, que não é mais do mesmo, porque é diferente, em todos os sentidos,  como cada um que integra o nosso grupo.

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Maria Cristina Rivé:

Num desses momentos em que nada se faz, mas tudo se procura, eu me deparei com as chamadas “sugestões”, à época não sabia o porquê de chegar à minha timeline alguns conteúdos similares aos quais buscava. Como havia muitas coisas sem sentido, eu passava reto, acredito que essa não seja também não seja a forma adequada de se expressar no internetês (risos).

Com um misto de curiosidade e de medo, solicitei a entrada no Grupo. A cada palavra um encanto. Tchê, mas isso é uma grande descoberta. E me apaixonei. Pelos debates, pelo acolhimento, pelas brincadeiras, pela zoação e, principalmente, pelo respeito a duas grandes figuras: Kardec e Amélie. 

É a partir do pensamento kardeciano que partem as discussões do ECK e não ficam pressas ao século XIX, partem de lá, procurando entender todo o contexto em que o Mestre viveu, a bagagem histórica contida na Obra e trazer para o século em que estamos, pois os desafios, acredito, são um pouco diferentes.

Ser ECKana! É se descobrir! Eu, gaúcha – bem na etimologia da palavra – estava “guacha”, ou seja, sozinha. Na solidão de uma Pandemia, eu encontrei a amizade e o companheirismo necessários para superarmos aquele momento desolador. Eu sobrevivi e desabrochei. A ECKana faz parte do mundo, não por estar viva, mas por viver. E ser cutucada a todo o momento para trazer ao século XXI o pensamento Kardeciano.  É estudar a Filosofia Espírita e aplicar sua consequência Moral no cotidiano. Viver a Lei de Perpetuidade das Relações – moro distante de todos e sei o quanto os conheço de perto – é entender que o mundo é pequeno, porque as relações são vastas, tão intensas e permanentes como é a Criação.

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Carlos Barros:

ECK: Quem bebe em sua fonte inesgotável de saberes jamais sentirá sede de conhecer o Espiritismo pelo viés do “achismo” evangélico-doutrinador, que prolifera nos ambientes de estudo sem a sistematização lógica e racional kardequiana

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João Damásio:

Parabéns pela administração e moderação, bem como por tudo que se construiu de debate e realizações a partir daqui. 

Particularmente, sou grato porque foi nesse grupo que, despretensiosamente, conheci o tema que depois se tornou minha pesquisa de doutorado, defendido em 2022. 

Enfim, o ECK está nos meus agradecimentos e relatórios de pesquisa.

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Otaviano Oliveira:

O ECK me é um divisor de águas. Sou lhe grato por destravar um Espiritismo que não me satisfazia e mostrar os rumos capazes de levar os Espíritos a um progresso realmente eficaz. 

Parabéns e obrigado aos administradores pela competência e seriedade, assim como aos membros que mantém, com suas incisões, o grupo vivo para apreciarmos a obra viva do Mestre Kardec.

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André Vieira:

Obrigado ECK, por me auxiliar a ser um pensador crítico, nestes primeiros anos de estudo da filosofia espírita. Instigando-me a estar a serviço do ME, através das páginas de reflexão no Facebook: “Caminhando com Kardec” e “Círculo Espírita Leondenista”.

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Edna Vieira:

Finalmente encontrei um espaço onde as ideias florescem sem dogmas nem misticismo. Me sinto em casa.

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Paulo Roberto Jacob:

Felicitações pela data comemorativa! Meus agradecimentos pela criação e manutenção da proposta idealizada! Parabéns!

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.