Todos Podemos Ser Solidários!

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A morte sempre foi um tabu desde os tempos mais remotos; mais ainda quando falamos sobre o suicídio, já que este toca em questões filosóficas de “escolhas”, crenças, dogmas e preconceito, além de dividir opiniões em diversos setores.

O suicídio é um assunto complexo, que se estende ao longo dos séculos, intrigando a todos nós.

Debruçam-se sobre a tema várias categorias de estudiosos tais como filósofos, teólogos, médicos, sociólogos e pensadores comuns, afim de tentar compreender a cabeça e os pensamentos do homem.

Sabemos quão difícil é interpretar a subjetividade humana e suas relações e interfaces sociais. O homem, além de sua carga genética, biológica e intelectual, é formado pelo meio onde vive, sofrendo deste influências psicológicas, sociais, culturais e ambientais.

Sabemos que ninguém se mata por um único motivo, este ato resulta da junção de múltiplos fatores:

Biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais, ambientais e a drogadicção.

Contudo, a atenção, a prevenção e a educação são a melhor forma e a mais barata no combate a esse grave problema mundial.

Não podemos ser reducionistas a este tocante, essa é uma enfermidade com componentes físicos, biológicos, psicológicos e espirituais e não acomete apenas o “doente” mas também seus familiares e a sociedade em sua volta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (International Association for Suicide Prevention – IASP) estabeleceram o dia 10 de Setembro como o Dia Mundial para Prevenção do Suicídio; o objetivo é o aumento da visibilidade da discussão e elaboração de políticas específicas sobre o problema o qual já é tido como “Problema de Saúde Pública”, somado a um enorme prejuízo à vida, sendo esse último de valor incalculável.

Dados Alarmantes

  • A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
  • A cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
  • O suicídio está entre as três maiores causas de morte de pessoas com idade entre 15 e 35 anos.
  • São 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer.
  • Em 2015, o suicídio foi a décima principal causa de morte em todo o mundo.
  • Cada suicídio impacta pelo menos 6 outras pessoas.

Por meio deste alarmante panorama, cabe relembrar o conceito de saúde que “é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças.”

O governo, através de seu Ministério da Saúde deve garantir a todos os brasileiros acesso universal e igualitário na promoção, proteção e recuperação da saúde, independentemente da diversidade e disparidades regionais, sociais, econômicas, culturais, étnica/racial, ideológica ou gênero.

Todos nós podemos contribuir para uma “cultura de paz” e, se porventura houver omissão do Estado, é dever individual dos cidadãos de bem lutarem pela promoção da saúde e da vida.

Autor: Sandro Ricardo Massini

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Natural do Rio de Janeiro (RJ) e radicado há muitos anos em Florianópolis (SC), Marcelo Henrique se tornou espírita em 1981, vindo do catolicismo. É Secretário Executivo da Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE) e presidente da Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Santa Catarina (ADE-SC), assim como do Centro Cultural Espírita Herculano Pires, em São José (SC). Também é delegado da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA), associado da Associação Brasileira de Amigos e Delegados da CEPA (CEPA-Brasil), do Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CP-Doc) e da Associação de Estudos e Pesquisas Espíritas da Paraíba (ASSEPE). Atua, ainda, como representante da ABRADE, no Fórum das Entidades Especializadas de Âmbito Nacional, junto à Federação Espírita Brasileira. É Editor-Chefe da Revista Espírita HARMONIA, um periódico eletrônico e, como escritor e articulista, tem artigos e pesquisas em diversos sites, assim como é autor de "Túnel de Relacionamentos" (Ed. EME) e "Alteridade: a diferença que soma" (Ed. INEDE).

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