Ter ou não ser, ser ou não ter?, por Claudia Jeronimo

Tempo de leitura: 2 minutos

Encarnados estamos por intermédio de uma mulher. Ela abriga modifica seu corpo e sua rotina pra isso acontecer.

Hoje podemos dizer que, na grande maioria, por escolha pessoal.

Os “acidentes” provocam o despertar da mãe? Nem sempre… Aliás, muitas vezes, provocam justamente o contrário e assim determinam problemas psicológicos e físicos muito delicados.

Mais do que de ordem espiritual, precisamos conversar sobre isso na ordem física, psicológica e sentimental. É fundamental o respeito aos outro, aos seus desejos. Quantos de nós não tentou impor a sua vontade ao outro?

Notamos que ser mãe, hoje, é um ato romanceado e cheio de fotografias, vídeos e incentivo à amamentação e práticas mais naturais. Claro que são imagens lindas! Curtir a gravidez, pra quem tem esse privilégio, é muito bacana!

Mas, isso serve pra todas?

Gravidez de risco, repouso absoluto, falta de leite materno, Cesária, depressão pós-parto deveriam ser assuntos pertinentes, exaustivamente conversados.

E a mãe que não deseja esses registros, ama menos, deseja menos?

Quanto é cobrada a mulher que não quer filhos… Não há o desejo e ponto, fim!

Por outro lado, ser mãe traz um amor que é único. Em cada conquista do filho, esquecemos as dores, as noites em claro, as preocupações… Parece que temos dois corações: o nosso, que segue com os nossos anseios, e o do filho que se torna seu “escravo”, porque bate também por ele… Com mais de um filho, daí a coisa fica pior, perdemos até o nosso coração! Ele fica todinho deles.

Esse pequeno texto é uma reflexão sobre o respeito a todas as mulheres que são mães, mas também às que não são, às que desejam e não são, às que não desejaram e foram e às mães de coração. Todas!

De algum modo, neste Dia das mães, todas merecem ser homenageadas! Porque, de alguma maneira, em algum momento da vida, cuidamos de alguém… E, ainda, pode ser o nosso chefe, o nosso marido ou esposa, os nossos pais, irmãos, tios, avós e a lista vai ficando cada vez maior… Pode ser até um bichinho de estimação!

Feliz Dia das grandes cuidadoras encarnadas!

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

One thought on “Ter ou não ser, ser ou não ter?, por Claudia Jeronimo

  1. Muito obrigada por esta tão bela homenagem a todas nós que somos . Texto tão terno como incisivo, tão real e sonhador para as que são, para as que não são e para as que gostariam de ser …Mães.
    Até à geração das nossas mães este livre arbítrio nem sempre foi possível, muitas delas foram mães sem estarem preparadas, mas o Amor de Mãe nunca deixou de existir. A todas elas que aceitaram sem reservas trazer-nos aqui, o nosso muito obrigada.
    “Com três letrinhas apenas se escreve a palavra MÃE, uma palavrinha pequena, mas a maior que o mundo tem.”

    Grata.

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