Por trás do Predestinado. E de todos nós!, por Débora Nogueira e Marcelo Henrique

Tempo de leitura: 10 minutos

Demonstrar a continuidade da vida, a imortalidade; o intercâmbio entre “vivos” e “mortos”, a mediunidade; e, a possibilidade da influência espiritual em atos humanos (as cirurgias e seus resultados positivos). Este o conteúdo espírita!

Débora Nogueira e Marcelo Henrique

Fotos de DIVULGAÇÃO do filme dos atores Danton Mello e Juliana Paes — Foto: Divulgação

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A filmografia espírita brasileira

Recentemente, tratamos, aqui neste Portal, sobre o filme brasileiro “Predestinado” (2012), dirigido por Gustavo Fernández – veja o link, ao final [1] – resgatando a vida, a ética e os feitos de José Pedro de Feitas, o Arigó. Desta feita, vamos tratar do ser humano e as lições que tiramos do seu aprendizado, como referências importantes para quem está “a caminho”.

Destacamos, de início, num “parênteses” a nossa crítica construtiva sobre a filmografia espírita brasileiras, que tem um nicho peculiar (espíritas, espiritualistas e simpatizantes seja da Filosofia Espírita, seja por nomes importantes do meio espírita, desde 1900. Um filme – e ambos somos especialistas nisto [2] – vai muito além da cenografia, dos recursos “especiais”, da performance dos atores, dos cenários e de sua direção. Entendemos que um dos pilares de um filme (bom ou ruim) passa por seu roteiro. E os roteiros de alguns filmes “ditos” espíritas – ou com temas ou personagens ligados ao Espiritismo made in Brazil – pecam por roteiros insatisfatórios e pelo apelo a um “sentimentalismo barato”. Ao invés de instruírem, deseducam. Ao invés de esclarecer, confundem. Ao invés de utilizar a racionalidade lógica de Kardec, insistem na mitificação e na mistificação, introduzindo-se, inclusive, conceitos alienígenas à Filosofia Espírita – mas, cultuados pela grande massa, neste sincretismo que vige no nosso querido (e imenso) país.

Nosso intuito, todavia, não é o de desmerecer o esforço – e o trabalho, já que estamos, hoje, no dia primeiro de maio, considerado o “Dia do Trabalhador” – porque acreditamos que tudo, na existência espiritual, tem motivações (consideradas válidas) para a “vendagem do peixe”, entregando o produto final a quem esteja procurando este tipo de abordagem. Não é o nosso caso. Os filmes sobre Bezerra e Divaldo [3], por exemplo, são sofríveis do ponto de vista de seu enredo e deixam, muito, a desejar, figurando como uma autopromoção desnecessária de personagens, distante, inclusive, seja das orientações atribuídas a Yeshua (o nosso Magrão, o homem de Nazaré), seja das dissertações de Kardec a este respeito, inclusive a pontual “Escala Espírita” descrita em “O livro dos Espíritos”, como a referência (não absoluta, é claro!) dos padrões de ética, intelectualidade e espiritualidade dos humanos, deste e de outros mundos habitados.

Nem tudo, portanto, são recursos financeiros, boa performance de atores/diretores, cenários e elementos materiais. É preciso “alma” e que o roteiro seja fundamental para fazer você pensar, mudar, crescer, progredir… Como cantou Marcelo Camelo, o filme tem que ser mais do que a imagem publicitária estampada nas paredes do shopping, ou nas propagandas de Streaming: “E eu não sou porta de cinema / Pra lhe dar cartaz” [4].

A idolatria e o religiosismo

E o problema maior não são, todavia, os filmes e seus precários enredos – muitos dos quais com a presença de “consultores” do meio espírita – inclusive “autoridades” federativas. E há os que, também, recebem recursos de instituições ligadas ao Espiritismo brasileiro, diga-se de passagem. Portanto, mesmo que a ideia esteja inspirada em elementos (e até princípios) espíritas, há toda uma construção voltada ao conversionismo/proselitismo, na nítida intenção de captar/manter fiéis. E, por isso, toda uma aura de “santidade” ou “pureza”, bem como a ideia de uma “missão ímpar” figuram no contexto das filmagens. Pena!

Fizeram, os religiosos do passado, o mesmo com a figura do Magrão. Reputaram a ele situações inverossímeis, construídas a partir da dogmática da fé (imposta), muito bem trabalhada por intelectuais que participam do Vaticano – e de seus Concílios, marcantemente identificados na História da Humanidade. Yeshua deixou de ser um “amigo próximo”, um “homem do povo”, com virtudes e defeitos, para se transformar em Cristo, o Filho (unigênito) de Deus, concebido pelo “poder do Espirito Santo), imaterial (agênere, de corpo fluídico), ressurreto aos Céus (com Espírito e Corpo, intactos, para o “dia do Juízo Final”, à frente). E, sabemos nós, porque estudamos o Espiritismo com maior profundidade, esta retórica dogmática foi (e é) repetida pelo culto à ideia docetista, presente na obra “Os quatro evangelhos”, de J.-B. Roustaing, contemporâneo de Kardec (e por ele rechaçado no conteúdo e no método).

Fazem o mesmo com Bezerras, Chicos, Arigós e Divaldos. E farão com outros – que já andam “por aí”, em suas “missões” (embora, frise-se sem o “approach” [5], o “brilho”, a “divulgação” e o “estilo” dos citados, sendo mulheres/homens muito mais comuns do que cultuam as massas “espíritas” [6] – porque a Humanidade precisa de ídolos, de guias, de mestres (encarnados) para adular, seguir e servir…

Porque certos “filmes espíritas”, confessamos, não temos qualquer estímulo para assistir. Primeiro porque, pelos trailers, ou pelos comentários de espíritas com quem convivemos em grupos e instituições. São desanimadores. Envolvidos num verniz (como já dissemos, conversionista e proselitista), há todo um ufanismo em voga, para “converter” ou “convencer” pessoas a serem espíritas “daquele jeito” ou sob determinadas amarras religiosas.

Por outro lado, há um conjunto, nos últimos anos, de insanidades no meio espírita, com falas e pregações hediondas, derivadas de um nacionalismo transverso, tirando esqueletos do armário (mas, eles não estão lá, há décadas, desde o final do regime militar, em 1985, senhoras e senhores! Com certeza, nem existiram naquele tempo!), com uma inclusão de fachada (em relação a mulheres, homossexuais, transexuais, membros de outras etnias, como negros e índios, em relação a imigrantes fugidos de condições espúrias de vida, de nosso continente e outros estrangeiros), inclusive presentes nos discursos das “lideranças espíritas”, locais ou nacionais/internacionais.

Mesmo que a produção de alguns destes filmes tenha sido sofrível (por exemplo, o sobre Bezerra), há um apreço da classe artística para a temática espírita (que comove, impressiona e seduz) e uma certa condescendência dos profissionais, remunerados por suas performances no patamar vigente na cinematografia brasileira com a mensagem – quase sempre piegas e melodramática – contida nas películas.

As surpresas do filme “Predestinado”

O que surpreendeu – e isto decorre da qualidade do elenco, sejam os protagonistas ou os secundários – foram as atuações sinceras, como se realmente vivessem algumas das situações, sejam as de êxito e alegria, sejam as de fracasso e dor. Nisto, o filme de Bezerra pode ser considerado relevante, assim como o filme em comento, do Predestinado.

Estes e outros – em especial o melhor filme da temática produzido no Brasil, “Kardec, a história por trás do nome” (Wagner de Assis) [7] têm um elemento que é essencial para uma reformulação (em curso) no modus procedendi dos espíritas, tanto nos discursos quanto nas práticas. E, destaque-se, o esforço por retratar o quadro vigente à época em que viveu o personagem que recebe a honraria de ter sua “história” contada num filme.

É por isso que muitos que se consideram espíritas, por adotarem o Espiritismo com religião, participarem de (ou dirigirem) atividades em instituições espíritas, criticam o conteúdo (pode ser apenas algumas cenas [8]), e como “puristas” ou “ortodoxos” (como se a ortodoxia pudesse ser uma característica possível no contexto da Filosofia Espírita!), desabonam o filme por não “retratar” o que eles gostariam que tivesse acontecido ou que pertença ao imaginário religioso de que partilham.

Em nossas trajetórias “pré-Espiritismo”, ambas parecidas, fomos criados sob a influência do Catolicismo. Embora tivéssemos ouvido falar de Arigó – tido como uma figura bizarra e mal vista pela Igreja, por causa de seus métodos nada convencionais nas cirurgias sem sangramento que ele protagonizava), estes assuntos eram “proibidos” ou “pecaminosos” em ambientes seja da igreja seja da própria família. Mas Arigó faleceu em 1971 e o Espírito Fritz que assumia o veículo mediúnico para as cirurgias, logo foi “animar” outro médium, Edson Queiroz, este sim, médico ginecologista, mas que repetia o procedimento fritzniano, operando com pequenas facas ou canivetes, sem anestesia, com cortes sem sangramento, falecido em 1991. As histórias se “completam” e, talvez, o mesmo gênero cinematográfico (“filmes espíritas”) já esteja pensando em um enredo para nova investida, na forma do cinema.

O discurso de “Predestinado”, no entanto, vai no sentido oposto dos demais filmes que reproduzem situações e personagens de mediunidade psicográfica, como os que citamos, porque não repete o estilo “blasé”, isto é, indiferente ao conteúdo verdadeiro ou, mesmo que trate “en passant” da realidade, prefere manter-se embotado de estímulos outros (afetivos, sensoriais, de crença, de fantasia, míticos ou místicos), porque há todo um mercado interessado nas fantasias e nas histórias sensacionalistas, que provocam grande comoção ou estimulam os sentidos, quase sempre nos opostos, exuberância e desgraça, sucesso e fracasso, o fazer rir e o fazer chorar.

O que vemos abundante no mercado consumidor espírita-espiritualista é a “eficiência” e vendagem de discursos prontos, de santidade e pureza, numa “aura” de superioridade e como expressão do desejo futuro de estar na condição dos “eleitos”, que muitos filmes do gênero compactuam e expressam. Como se fosse, de fato, a reprodução da ficção, do romance espiritualista de qualquer dos livros de André Luiz, sob a psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Arigó e Chico

Sobre este personagem, o Chico, “Predestinado” apresenta uma cena icônica – e que fica mais próxima da realidade, mesmo considerando a crítica pesada e pontual que se faz ao icônico personagem [9] por sua participação (com a supervisão de Herculano Pires”), em duas edições do programa “Pinga Fogo”, da TV Tupi (1971-1972) [10], onde o médium teria se esquivado de  tecer críticas pontuais ao militarismo, em perguntas relacionadas à ditadura do regime militar, vigente entre 1964 e 1985. Mas, vamos à cena…

“Predestinado” mostra o encontro entre Arigó e Chico, encartando uma fala profunda em face da situação vivida pelos brasileiros, naqueles dias de militarismo, ditadura, perseguições, desparecimentos e mortes, ao lado da postura de Chico, bastante subserviente àquela realidade, pelo conteúdo disponível do programa “Pinga Fogo” e pelas afirmações contidas no artigo acima indicado. Chico diz a Arigó que muitos não o consideram kardecista, nem espiritualista e que num país como o nosso, a conduta e a atuação como médium não deveria ser crime – e o foi, durante muito tempo, conforme prescrição do Código Penal Brasileiro.

Outro ponto a destacar é o conteúdo da conversa em relação à mediunidade e à natureza da fé religiosa de cada um. Arigó, mesmo, se coloca como católico e um homem de fé – materializando por este contexto e pelos demais explicitados no filme, que o que “se dizia” dele era completamente diferente ao que ele, efetivamente foi. Em essência, o homem simples de Congonhas (MG) não aceitava, de início, o fenômeno mediúnico, lutou contra ele, e prosseguiu fazendo curas sem saber, de fato, o que a mediunidade significava.

Assim como Chico (em relação ao seu “mentor” Emmanuel) Arigó era dependente e subserviente a Fritz. E, entendemos, que esta postura “humilde”, sob a batuta de alguém que, para a ingenuidade dos encarnados, teria o direito de vida e de morte sobre eles – Emmanuel “ameaçou sucessivas vezes o médium, impondo-lhe “disciplina, disciplina, disciplina”, circunstância tida como normalidade para 9 entre 10 espíritas brasileiros e Fritz teria informado, desde o início, que Zé Arigó teria uma morte trágica, em um acidente – inclusive retratado em um dos desenhos de um de seus filhos.

Não à Genuflexão Espírita!

Esta situação é um deleite para a porção majoritária dos espíritas, por transmitir a mensagem de genuflexão aos “desígnios espirituais” e ao “planejamento reencarnatórios”: cumprir sua “missão”, cegamente e sem questionar, na postura de homem missionário que se sacrifica e traz o sofrimento como salvação.

Arigó, mesmo morto (1971) está vivo em Danton Mello que o “encarna” e encena, sendo totalmente crível em suas atitudes e, também, como espelhado em toda a dimensão dos conflitos familiares, com esposa e filhos. Um homem e uma família arrastados pelo “serviço mediúnico”. Neste ponto, a dor e submissão permanentes de sua mulher Arlete (Juliana Paes), em uma performance realística – quem assiste sabe a extensão de seus sofrimentos

Mas, atenção espíritas! No diálogo entre os dois mineiros médiuns, Chico tranquilamente afirma não ser aceito pelos “kardecistas”, talvez por sua condição humílima, distante do cientista Kardec, nem pelos católicos, segundo o padre de sua cidade. E diz que seria, ele, no futuro, praticamente um pária. Talvez, como a História consagra, tendo mais valor e importância depois de morto, apesar de muitas adulações, a maioria movida por interesses financeiros (direitos autorais) e pela “fama” de aparecer em fotografias junto à “celebridade” que ocupava espaço em revistas leigas (como “Manchete”, “Realidade” e “Veja”).

Outros atores significativos aparecem em “papéis menores”, alguns até conhecidos como comediantes, que enquadram cenas dramáticas, com um “tom de verdade”, não repetindo suas performances carregadas de humor e ironia, que sempre os caracterizaram.

O “Predestinado” mostra, assim, a vida de um homem convivendo com o “sobrenatural de cada dia”, lutando com suas dificuldades morais, intelectuais, econômicas, passando por cima de muitas coisas em nome de uma fé no futuro, dentro de um cenário caótico, de miséria, inanição, analfabetismo, violência institucional e subempregos, de um Brasil problemático mas fanático em muitos sentidos (religião, política, esporte).

O mais relevante é que Zé não se apresenta como espírita, apesar de, depois de algum tempo, ter construído um centro espírita com um modesto cartaz de identificação. De similar e vinculativo, entre Chico e Arigó, uma característica é flagrante: suas obras (psicografias e livros, no primeiro, e curas, no segundo) NÃO SÃO obras de humanos. Quem escreve e quem opera (e cura) são os Espíritos, os desencarnados, que detém habilidades (literárias e medicinais) para tal.

Seus feitos – apesar de cientificamente estudados por especialistas, a maioria, estrangeiros – constam dos relatórios, anais e artigos científicos e são inspiração para a revisitação acadêmica de suas realizações, em pleno Século XXI, em diversificadas áreas que vão da Literatura à Medicina, da Sociologia à História, da Pedagogia ao Direito, em trabalhos apresentados em eventos científico-universitários e em periódicos nacionais e internacionais, escritos por brasileiros.

Arigó é o retrato não só do Brasil da segunda metade do século passado, como da de hoje. O cenário consagra, ainda, as carências, a pobreza extrema, a linha acima da pobreza como “meta de vida”, educação não-inclusiva, saúde precária e a luta constante pela sobrevivência (em patamares que não podem, nem de longe, serem considerados dignos). Um país de desiguais, em oportunidades e em realizações, num hiato ainda maior quando se misturam fé e gestão, religião e poder, como visto recentemente, ampliando ao infinito o fanatismo, a veneração mítica e a concordância tácita. Retrato, então e também, de um Brasil sem estudo, sem trabalho, com saúde precária, doente e que se refugia na fé, em expressões de religiosidade que beiram, muitas vezes, ao fanatismo, a partir de uma imensa resignação.

Por meio das mãos calejadas de Arigó, o Dr. Fritz operou. E sempre disse que o mineiro “cumpriu seu papel”, no intuito de demonstrar a continuidade da vida, a imortalidade; o intercâmbio entre “vivos” e “mortos”, a mediunidade; e, a possibilidade da influência espiritual em atos humanos (as cirurgias e seus resultados positivos).

O que há para nós

A naturalidade – e não o sobrenatural – se consolida na vida comum entre os Espíritos, os que estão por ora encarnados aqui neste orbe, e os que por ela já passaram e se encontram aguardando nova vivência física, os desencarnados. Uma mesma família. Uma mesma unidade. Retratos de um mesmo mundo, que transcende e se faz real. Sem colônias, sem umbrais, sem vales. Sem paraísos ou infernos, nem purgatórios. Porque estes, paraíso, inferno, purgatório, são, como explica a Filosofia Espírita, estados de consciência, que podem mudar, dentro de nós, em segundos.

É isto o que está por rás do Predestinado. E de todos nós!

Notas dos Autores:

[1] Veja o artigo “Arigó: se a história não for triste, cativará?”, disponível em <https://www.comkardec.net.br/arigo-se-a-historia-nao-for-triste-cativara/>.

[2] Débora Nogueira é atriz formada pela Escola de Arte Dramática da USP e Coordenadora do Grupo de Teatro do Centro Espírita Irmão X. Marcelo Henrique atuou e dirigiu peças teatrais na coordenação de atividades juvenis espíritas e cursou Jornalismo (UFSC), onde estudou cinema.

[3] A referência são os filmes “Bezerra de Menezes: o diário de um Espírito”, dirigido por Glauber Filho e Joe Pimentel (2008) e “Divaldo, o mensageiro da paz”, sob direção de Clovis Mello (2019).

[4] Um delicioso samba-canção, composição de Luiz Souza –” – e foi lançada por Camelo em 2013. Letra disponível em <“https://www.letras.com.br/marcelo-camelo/porta-de-cinema>. Vídeo do clipe, em <https://www.youtube.com/watch?v=V3RmWg1uixk>.

[5] A palavra, de origem inglesa, muito utilizada no meio publicitário, do marketing e da comunicação, tem a ver com aproximação, destaque, relevância, no sentido de cativar adeptos e mantê-los com fidelidade.

[6] Inclusiva e verdadeiramente incluímos mulheres no texto, mas devemos, sempre salientar, que a construção ideológica e a formatação das religiões – inclusive a “dita” espírita – preferem seres masculinos para a idolatria. Mesmo existindo mulheres dignas, na História da Filosofia e do Movimento Espírita, como Amélie, Amália Soler, Anália Franco, Irma de Castro,

[7] Quando do lançamento do filme, fizemos a resenha crítica, publicada no Portal GGN, do jornalista Luis Nassif, que pode ser lida em <https://jornalggn.com.br/cultura/por-detras-do-nome-o-homem/>.

[8] Lembramos, especialmente, de uma no filme sobre Kardec, em que ele, cansado, desanimado e com problemas de ordem psíquica, senta-se na poltrona da sala de seu apartamento e recebe uma imposição de mãos, curativa, de sua esposa, Amélie-Gabriele. Um episódio comum da vida de todos nós – e de Rivail, por que não? – e a exemplificação da teoria do magnetismo, presente na obra kardeciana, foi “ridicularizada” e “contestada” como uma expressão de fraqueza do Professor francês. Lamentavelmente…

[9] As críticas constam de outro artigo, assinado por Carlos Fragoso Guimarães e Marcelo Henrique, acessadas em <https://www.comkardec.net.br/o-primeiro-de-abril-que-nao-morre-e-um-profeta-com-o-olhar-voltado-para-tras-por-carlos-antonio-fragoso-guimaraes-e-marcelo-henrique/>. Veja-se inclusive as fontes citadas no artigo, em especial Hayek (2021).

[10] Os programas, gravados, podem ser acessados no “Clube da Arte”, nos seguintes endereços: <https://www.youtube.com/watch?v=6anM2o_-Li0> e <https://www.youtube.com/watch?v=-Dyy-gZS4Gk>.

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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