A força que não se vê, por Sarah Reis

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por Sarah Reis

Nota: Qual a força de uma jovem, após sofrer “bullying”?  Escrever um belo poema, onde sua dor já figura em um processo de autocura, é um magnífico início… (Claudia Jerônimo.)

 

Diziam que você era nada,

mas mesmo pisando, você florescia.

Com a alma costurada por silêncios,

você ainda era poesia.

 

Te rasgaram com palavras frias,

te empurraram pro fundo do esquecimento,

mas você fez do escuro um abrigo,

e da dor, um novo sentimento.

 

Chamaram seu brilho de incômodo,

sua presença de exagero.

Mas era só medo 

de quem vê num campo florido

o reflexo do que não é inteiro.

 

Você é força que não se vê de fora,

é caminho que se desenha depois.

E mesmo quando quebra por dentro,

ainda assim, constrói.

 

Porque você não é só sobrevivente

você é gigante,

é arte,

é farol aceso no meio da tempestade.

 

Imagem de Ted Erski por Pixabay

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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5 thoughts on “A força que não se vê, por Sarah Reis

  1. Que linda descrição e discrição de um sentir e de um falar pela arte, tão bela!
    Poesia; é tudo poesia, bela e arte: as palavras, os sentidos, os falares e principalmente de que fala.
    Agradeço e louvo toda sua arte, ser e bela amizade, querida Sara!
    Abraços e beijos! Conte comigo!

  2. O talento nato pode ser exposto em qualquer momento.
    Fico aqui imaginando se tempo tem tanta importância quando, com tão pouco se esclarece tudo.
    Parabéns, Sarah Reis, o sucesso te espreita.