Por Sarah Reis
Nota: Qual a força de uma jovem, após sofrer “bullying”? Escrever um belo poema, onde sua dor já figura em um processo de autocura, é um magnífico início… (Claudia Jerônimo.)
Diziam que você era nada,
mas mesmo pisando, você florescia.
Com a alma costurada por silêncios,
você ainda era poesia.
Te rasgaram com palavras frias,
te empurraram pro fundo do esquecimento,
mas você fez do escuro um abrigo,
e da dor, um novo sentimento.
Chamaram seu brilho de incômodo,
sua presença de exagero.
Mas era só medo
de quem vê num campo florido
o reflexo do que não é inteiro.
Você é força que não se vê de fora,
é caminho que se desenha depois.
E mesmo quando quebra por dentro,
ainda assim, constrói.
Porque você não é só sobrevivente
você é gigante,
é arte,
é farol aceso no meio da tempestade.
Imagem de Ted Erski por Pixabay
Que linda descrição e discrição de um sentir e de um falar pela arte, tão bela!
Poesia; é tudo poesia, bela e arte: as palavras, os sentidos, os falares e principalmente de que fala.
Agradeço e louvo toda sua arte, ser e bela amizade, querida Sara!
Abraços e beijos! Conte comigo!
O talento nato pode ser exposto em qualquer momento.
Fico aqui imaginando se tempo tem tanta importância quando, com tão pouco se esclarece tudo.
Parabéns, Sarah Reis, o sucesso te espreita.
Texto maravilhoso, parabéns
Que lindo esse poema.
Parabéns Sarah Reis.
Parabéns Sarah.