Espiritismo: comece pelo começo, por Marcelo Henrique

Tempo de leitura: 10 minutos

Marcelo Henrique

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Sugestões oportunas para que se possa conhecer o Espiritismo, entendê-lo e desfrutar do conhecimento espiritual que transforma e faz o Espírito progredir!  

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Preliminares

As pessoas chegam a uma casa espírita com diferentes motivações. Pode ser a perda de um ente querido; uma enfermidade dolorosa (sua ou de algum parente ou amigo); a desilusão com algum movimento religioso, uma conversa com alguém, tratando de temas de vida e morte; um filme ou novela sobre questões espirituais ou transcendentais; entre muitos outros.

Assim, é natural a existência de muitas dúvidas. E a principal delas é: – Por onde começar?

O começo

Sim, qualquer filosofia, doutrina, ciência ou área do conhecimento humano tem um “começo”. Uma base fundamental, composta por conceitos e princípios que vão sendo desvendados e entendidos. No curso do tempo e da trajetória do interessado e estudioso, as ideias vão como se encaixando, umas às outras, formando um conteúdo lógico e racional.

Por isso, informações novas que vão sendo obtidas em livros, periódicos, portais, sites, assim como em palestras e conversações, se encadeiam às anteriores, permitindo associações e fazendo com que o indivíduo encontre as respostas para as suas principais dúvidas.

Neste sentido, mesmo que haja o esforço individual – na leitura, na interpretação e no estudo – recomenda-se a participação em grupos ou fóruns de debates, sejam eles presenciais ou virtuais, para que a visão pessoal possa ser contraposta ao do outro, permitindo análises ainda mais aprofundadas.

Apenas um cuidado deve ser tomado. O de que a fala do outro – assim como um texto ou artigo de um livro, periódico ou site – não deve ser tomado como verdade absoluta nem a “visão espírita” sobre este ou aquele tema. Porque é muito comum que as pessoas se espantem ou se empolguem com certas “explicações” e depois descubram, a partir de estudos mais aprofundados, que aquilo era, única e exclusivamente, uma opinião, ou seja, a visão imperfeita e limitada de alguém sobre determinado fato.

Existe uma sequência?

Sim. Como dissemos de início, os conhecimentos partem de uma base fundamental e são desenvolvidos a partir de elementos complementares. Ao final, tudo é relevante, importante e necessário, não havendo qualquer temática que possa ser deixada de lado.

Exemplificativamente, há alguns conceitos elementares para o Espiritismo: Deus, Espírito, Matéria, Vida Física, Vida Espiritual, Morte, Reencarnação, Lei de Causa e Efeito, Leis Morais, Progresso Espiritual, Laços de Família, Amor, Justiça e Caridade, entre outros.

Naturalmente, estes e outros conceitos vão “surgindo” à medida em que as informações espíritas são acessadas – como dissemos, pelas leituras, exposições doutrinárias (palestras) e conversações (interpessoais e em grupos de estudo). Assim, é muito comum dizer-se: – Puxa, não é que tem sentido? – Como é que eu nunca pensei nisso? – Quanto tempo eu estava procurando saber isso! – Ah, agora estou entendendo o processo ou o mecanismo! E assim sucessivamente…

Para facilitar esse “percurso”, o próprio “inventor” do Espiritismo, o Professor francês Rivail, conhecido pelo codinome de Allan Kardec, orientou os espíritas a buscarem uma sequência encadeada de conceitos contidos em suas obras, recomendando que, sobretudo, os iniciantes na Doutrina Espírita, adotassem a leitura sequencial de determinados livros. Vamos a eles…

Os livros de Kardec

Aqui no Espiritismo COM Kardec (ECK) nós costumamos dizer que Kardec escreveu 32 (trinta e duas) obras, entre livros, opúsculos e revistas. Todas elas necessárias para o conhecimento completo e integral do Espiritismo. Você pode acessar essa relação nesse link (https://www.comkardec.net.br/as-32-publicacoes-de-allan-kardec-arquivo/).

A sequência apresentada por Kardec não é aquela cronológica, das datas de publicação de suas obras, mas uma sugestão para que o iniciante interessado no conhecimento espiritual-espírita possa entender de forma concatenada os temas, buscando o necessário aprofundamento. Para lembrar Yeshua, o nosso Magrão, “conhecereis a verdade e ela vos tornará libertos” (Jo; 8:32).

Didaticamente, assim prescreve Kardec: 1º) “O que é o Espiritismo”; 2º) “O livro dos Espíritos”; 3º) “O livro dos Médiuns”; e, 4º) a “Revista Espírita” (“Revue Spirite”), publicada entre janeiro de 1858 e abril de 1869, em doze volumes de fascículos mensais [1].

Eis, aí, a base. Ninguém se torna espírita plenamente sem a leitura – e, mais que isso, o estudo SISTÊMICO das obras consideradas essenciais ao conhecimento espírita-espiritual. Obviamente, recomenda-se, também, a leitura e a dedicação, no sentido do entendimento, das demais obras escritas e publicadas pelo Professor francês (as quais são listadas no documento já mencionado, “As 32 publicações de Allan Kardec”, disponível para download.

Devo folhear o “Evangelho Espírita”?

Esta é outra pergunta feita por nove entre dez espíritas iniciantes. Sobretudo porque a obra “O evangelho segundo o Espiritismo” (OESE) é cativante e provocativa – no sentido de uma melhor compreensão dos ditos e feitos atribuídos ao homem Jesus de Nazaré.

Devemos considerar que a porção majoritária das pessoas que se interessam pelo Espiritismo possuem alguma “iniciação” cristã. Muitas delas, inclusive, ainda frequentam templos ou igrejas. E, de modo geral, desde a infância e nas escolas, tiveram contato com o personagem mítico do Cristianismo, aquele que é chamado Jesus-Cristo, o filho de Deus.

No “Evangelho Espírita”, como consta, aliás, do subtítulo dado por Kardec à obra, estão “a explicação das máximas morais do Cristo, sua concordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversas situações da vida”. Portanto, Kardec, em conjunto com as Inteligências Invisíveis que se manifestaram por meio de médiuns, apresenta não todos os capítulos e versículos dos Evangelhos Canônicos [2], mas APENAS os trechos que representam informações espirituais relevantes e que não foram colocados nos textos bíblicos para fundamentar os dogmas da Igreja (e do próprio Cristianismo oficial).

Portanto, você poderá conhecer alguma história contida nos evangelhos cristãos que não constará do OESE, porque o relato não será correspondente às Leis Espirituais e não terá qualquer relação com a chamada lógica espírita. São escritos respeitáveis, em razão da fé das pessoas – de outras religiões ou filosofias – mas não possuem verossimilhança nem adequação a conceitos e fundamentos espíritas.

Em relação à pergunta desse tópico, responderíamos afirmativamente: o “Evangelho Espírita” é um livro muito agradável de ler e contém passagens que, inclusive, podem ser interpretadas e entendidas em relação às distintas situações da nossa vida. Conheço, aliás, muitos espíritas (que são adeptos há anos ou décadas) que abrem o OESE diariamente, não como uma espécie de ritual, mas por buscarem o conhecimento espiritual para aplicação aos contextos da existência.

Também é comum a prática do “Evangelho no Lar”, quando as pessoas se reúnem, em um dia e horário específico, para a leitura e a conversação fraterna, quando cada um dos presentes (aqueles que o desejarem, claro!) se manifesta dizendo o que entendeu do pequeno trecho que foi lido. Esta prática não deve, igualmente, ser ritualizada nem encarada como obrigação, mas, do contrário, pode significar uma excelente oportunidade para a conversação familiar e o entendimento de questões afetas à espiritualidade do ser.

Os livros derradeiros

As duas últimas obras com conhecimentos e conteúdos específicos, publicadas por Kardec, foram “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”.

O primeiro, “O Céu e o Inferno”, também chamado, pelo subtítulo dado pelo Professor francês, como “A Justiça Divina segundo o Espiritismo” não só é um livro explicativo sobre os procedimentos da “Justiça Divina”, como apresenta interessantes manifestações dos Espíritos (desencarnados) sobre a condição que experimentaram no pós-morte, seja em condição de ventura (alegria) como de sofrimento (tristeza), de acordo com a existência que tiveram na matéria.

Sim porque a Justiça segundo o Espiritismo não corresponde aos conceitos das religiões tradicionais (cristãs e não-cristãs, em grande parte) sobre o porvir e o “destino” da alma (Espírito) após a morte. O mecanismo é autoaplicável e corresponde às ações e omissões do indivíduo, isto é, aquilo que fez ou deixou de fazer em relação a si mesmo, aos semelhantes, ao mundo (planeta), considerando suas atribuições, competências e responsabilidades. Na teoria espírita, não somos julgados pelos outros, mas por nós mesmos, no chamado “Tribunal da Consciência”. E, por consequência, quanto mais progredimos, melhor entendemos as Leis Divinas (Universais), seus mecanismos e adequamos nossos comportamentos em relação a elas.

Na última obra “densa” da Doutrina dos Espíritos, “A Gênese”, didaticamente são tratadas as questões afetas à origem do Universo (gênese), com um capítulo especialmente dedicado a Deus, além de elementos correlacionados ao espaço, tempo, matéria, criação, planetas, sóis, satélites, cometas, estrelas e demais astros presentes no contexto universal. Depois, Kardec esmiúça os “Milagres” e as “Predições”, remontando a fatos considerados tradicionais no Cristianismo, descritos nos livros que compõem o “Novo Testamento”, mas, significativamente, com a explicação lógico-racional que o Espiritismo, por seus conceitos, princípios e fundamentos, fornece e esclarece.

Estas duas obras são destinadas, claramente, às pessoas já “iniciadas” no Espiritismo, que tenham se dedicado com esmero ao estudo das anteriores – vide, principalmente, a relação sugerida pelo próprio Professor francês – para que possam entender mais clara e profundamente os seus conteúdos. Isto não significa, todavia, que os iniciantes os tenham como “livros proibidos” ou “livros inadequados”. Longe disso. Podem e devem ler, para conhecer seu conteúdo, mas recomenda-se que retomem a leitura, adiante, para, com maior desenvoltura que o estudo sequencial do Espiritismo propicia, possam revisitar os conceitos e entendê-los “em Espírito e Verdade” (Jo; 4:23-24).

Os romances e outros livros tidos como espíritas

Um dos elementos que melhor caracteriza o Espírito – isto é o ser humano, quando em sua existência corporal e, também, na condição de desencarnado – é a liberdade de pensamento. Só somos indivíduos total e legitimamente livres quanto pensamos e o pensamento é reconhecido pelas legislações do mundo como inviolável – o que não pode ser violado, constrangido, imposto, adulterado.

Assim, eu, você, todos os humanos, pensam. E quando o fazem, agimos segundo nossa natureza espiritual, segundo nossa inteligência, nossas experiências (vivências) e nosso próprio juízo (análise de situações, fatos, pessoas, etc.). Quando o célebre filósofo e matemático René Descartes (1596-1650) disse “Cogito, ergo sum”, tradicionalmente traduzido como “Penso, logo existo”, mas extensivamente entendido como “Penso, logo sou”, ele demarcou a condição natural do Espírito (homem), na exata dimensão de que para viver plenamente é absolutamente necessário pensar.

A partir do pensamento, vem a sua manifestação (oral e escrita). Uma decorre do outro. E possui, igualmente, proteção jurídica (legal) quanto ao seu exercício, desde que não fira direito alheio, isto é, não atente contra direitos dos demais. Em outras palavras, que a manifestação do pensamento não seja ilícita (ilegal), contrariando, portanto, alguma norma jurídica.

No âmbito da literatura afeta a temas espirituais (ou espíritas, mais propriamente, considerando a utilização de raciocínios ou termos que pertençam à Filosofia Espírita (como Deus, Espírito, Mediunidade, Reencarnação, entre outros), temos um número bastante considerável de obras já publicadas, nos séculos XX e XXI. Aliás, todos os dias são lançadas novas obras, representando, assim, uma temática de bastante interesse, não só no Brasil como em outros países onde há algum agrupamento de espíritas. Em consequência, também há muitas editoras espíritas ou espiritualistas atuando em nosso país, publicando vários títulos ano a ano, entre edições novas e reedições.

Dito isto, o que deve caracterizar uma obra como espírita? Exemplificativamente, um livro que trata da “vida no mundo dos Espíritos ou no Plano Espiritual” pode ser considerada espírita? Uma obra que tratar das “vidas sucessivas” e apresentar um personagem que, ao reencarnar, acabou sendo “menos evoluído” do que nas vidas anteriores, será tido como espírita? Uma outra obra que dê detalhes de “construções” espirituais (ou fluídicas, semimateriais) será uma obra espiritista? Por fim, um texto que apresentar animais “desencarnados” participando da rotina de “vida espiritual” dos indivíduos, será verossímil, segundo os parâmetros do Espiritismo?

Isto porque não devemos considerar tais assuntos segundo o “gosto pessoal”, ou, então, a “ideia particular de cada um” (“opinião”). Como somos seres “sensoriais”, temos a característica de gostar/desgostar de “falas” ou “textos”, conforme a nossa visão de mundo e da vida. Então, pode haver confusão entre preferência e lógica, entre sentimentalismo e racionalidade. Natural, porque somos seres “em caminhada” e é da nossa natureza ter entendimentos parciais que vão se alargando à medida que o ser caminha na senda de progresso.

Romances são, em regra, obras DE FICÇÃO. Elas contêm aquilo que chamamos, em literatura, de LICENÇA POÉTICA, para que o autor (seja um encarnado ou um desencarnado) apresente a SUA VISÃO PESSOAL, a SUA OPINIÃO, a sua LEITURA DE FATOS E SITUAÇÕES. Não podem, os romances, serem considerados como obras de fundamento espírita. Eles podem conter elementos que “coincidem” com os postulados espíritas, ao mesmo tempo em que apresentem tópicos ou ideias totalmente contrárias à Filosofia Espírita.

É preciso, pois, à medida que o espírita vai estudando o Espiritismo, estabelecer tais diferenciações.

Concluindo

Considerando todos esses pontos, estabelecemos algumas sugestões para os espíritas iniciantes – mas que podem servir a todo e qualquer espírita, já que o conhecimento, embora infinito, porque a cada passo, ele se amplia, deve ser progressivo e considerar os avanços de tempos (e existências) anteriores:

1) Que o espírita se interesse sempre pelo conteúdo espiritual, estando aberto a leituras, programas, filmes, documentários e eventos onde se discutam temas relacionados à Espiritualidade;

2) Que, em sendo espírita, se comprometa a conhecer a Filosofia Espírita em plenitude e totalidade, não sendo possível estipular quanto tempo é necessário para entender o Espiritismo e estando consciente de que, à medida em que o Espírito avance, em conhecimento e moralidade, sempre haverá o “novo” para conhecer e formar convicção;

3) Que, no conteúdo fundamental do Espiritismo, todo e qualquer espírita deva se esforçar para ler (e, depois, também, estudar, de modo sistemático) as 32 publicações de Allan Kardec;

4) Que jamais abdique do seu direito pessoal e intransferível de pensar. E, quando o fizer, não repita como um papagaio aquilo que os outros dizem/escrevem, procurando entender o alcance das ideias e a logicidade que as mesmas possuem em relação ao conteúdo completo da Doutrina Espírita; e,

5) Que leia tudo, assista tudo, converse sobre tudo, sem restrições, para formar a sua própria convicção, entendendo que isto configura o legítimo direito de pensamento e de expressão, não tendo qualquer receio de rever posições ou convicções, entendendo que o processo de amadurecimento do entendimento espírita (acerca das questões espirituais, da vida física e da vida além da matéria) constitui fase dentro de seu próprio progresso espiritual.

E, por fim, que aprendamos com o Espiritismo e com nossas próprias vivências, a fim de nos tornarmos indivíduos melhores, Espíritos mais adiantados, participando, com isso, ativamente do Reino de Deus, como objetivo essencial de TODOS os seres por Ele criados.

Notas do Autor:

[1] Assim é o texto da lavra do Professor Francês, conforme “O livro dos Médiuns”, Primeira Parte, Item 35, do Cap. III (Método):

“Para aqueles que desejarem adquirir esses conhecimentos preliminares através das nossas obras, aconselhamos a seguinte ordem:

1°) O QUE É O ESPIRITISMO: esta brochura, de apenas uma centena de páginas, apresenta uma exposição sumária dos princípios da Doutrina Espírita, uma visão geral que permite abranger o conjunto num quadro restrito. Em poucas palavras se percebe o seu objetivo e se pode julgar o seu alcance. Além disso, apresenta as principais perguntas ou objeções que as pessoas novatas costumam fazer. Essa primeira leitura, que exige pouco tempo, é uma introdução que facilita o estudo mais profundo.

2°) O LIVRO DOS ESPÍRITOS: contém a doutrina completa ditada pelos Espíritos, com toda a sua Filosofia e todas as suas consequências morais. É o destino do homem desvelado, a iniciação ao conhecimento da natureza dos Espíritos e os mistérios da vida de além-túmulo. Lendo-o, compreende-se que o Espiritismo tem um objetivo sério e não é um passatempo frívolo.

3°) O LIVRO DOS MÉDIUNS: destinado a orientar na prática das manifestações, proporcionando o conhecimento dos meios mais apropriados de nos comunicarmos com os Espíritos. É um guia para os médiuns e para os evocadores e o complemento de “O livro dos Espíritos”.

4°) A REVISTA ESPÍRITA: uma variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos destacados que completam a exposição das duas obras precedentes, e que representa de alguma maneira a sua aplicação. Sua leitura pode ser feita ao mesmo tempo que a daquelas obras, mas será mais proveitosa e mais compreensível sobretudo após a de “O livro dos Espíritos”.”

[2] Evangelhos Canônicos (ou Quatro Evangelhos) são os escolhidos pelo Cristianismo – originalmente, pela Igreja Católica Apostólica Romana e, depois, repetidos nas “bíblias” das diversas religiões cristãs, inclusive as mais modernas, as neopentecostais. Eles compõem, junto a outros livros (como os “Atos dos Apóstolos” e as Epístolas) o livro “Novo Testamento”. Pela ordem, os evangelhos têm a autoria atribuída a Mateus, Marcos, Lucas e João.

Imagem de congerdesign por Pixabay

Leia também:

Como começar a conhecer a doutrina espírita, por Valeria Terena

 

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Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

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One thought on “Espiritismo: comece pelo começo, por Marcelo Henrique

  1. Quanta didática! Um texto claro para que o estudo do espiritismo tenha uma metodologia, partindo, como sempre, da literatura clássica, observar na leitura a diferença entre os conceitos filosóficos de Kardec e a ficção, assumir o estudo de forma crítica e em evolução, que a razoabilidade esteja sempre presente na formação da opinião.