Espíritas em queda livre: diversas causas, um efeito, e múltiplas preocupações, por Marcelo Henrique e Marcus Braga

Tempo de leitura: 10 minutos

Marcelo Henrique e Marcus Braga

***

Para além da mera ilação, padece a preocupação, em relação aos resultados do Censo 2022, não pela redução de adeptos em si, mas pelo que pode estar por trás disso, o que enseja dos espíritas sérios e estudiosos o permanente debate acerca de o que somos, quem somos, o que queremos e como podemos aperfeiçoar nossas ambiências de estudo, trabalho e, principalmente, convivência afetiva e empática de todos.

***

Nessa primeira sexta de junho, dia 6, os periódicos, sites e portais trouxeram uma notícia derivada do Censo Nacional do IBGE (2022), publicada pela Agência do instituto governamental às 10 horas da manhã [1]. Eis, aí, o ponto de partida para nossas análises.

Vale dizer, ab initio, que o Censo é um levantamento oficial, de uma agência especializada da Administração Pública brasileira (Governo Federal), sem similar em território nacional, sendo realizado a cada dez anos, desde que o Brasil se tornou uma república (somente em 1910 e em 1930, em face de conturbações políticas, ele não foi realizado).

O que diz o Censo 2022 sobre Religiões

No Censo atual, são compilados dados do período 2010-2022 (um período bastante relevante de mais de uma década, portanto), que apresenta a seguinte conformação tipológica comparativa:

Tipo de Religião (*) Dados 2022 (%) Dados 2010 (%) Diferença (+/-) (%)
Catolicismo 56,7 65,1 (-) 8,4
Neopentecostalismo 26,9 21,6 (+) 5,2
Umbanda/Candomblé 1,0 0,3 (+) 0,7
Espiritismo 1,8 2,2 (-) 0,4
Sem Religião Declarada 9,3 7,9 (+) 1,4

(*) O próprio levantamento do IBGE permitia a identidade do Espiritismo como Religião, para aqueles que assim a consideram, resultando nesta identidade tipológica.

O quadro em tela, assim, em mera simbologia matemática demonstra que todos os tipos cresceram, à exceção dos adeptos da “religião espírita”, que decresceu.

Este elemento é o ponto principal deste artigo, como veremos a seguir.

Espanto ou furor?

Nestas primeiras vinte e quatro horas de divulgação dos dados em comento, podemos dizer que a notícia causou furor no meio espírita. Mais furor do que espanto. 

Uma das matérias midiáticas publicadas logo em seguida, veiculada por um dos maiores portais (G1) [2], destaca, no nosso segmento, o espiritualista reencarnacionista, a informação de que a parcela de brasileiros que se declaram como praticantes da umbanda ou candomblé triplicou no Brasil, de 2010 a 2022, saltando de  0,3% para 1%, enquanto o número de espíritas caiu de 2,2% para 1,8%, no mesmo período.

Surgem, no contexto da própria reportagem, algumas razões desse fenômeno. Uma delas, segundo a especialista pelo tema no IBGE, Maria Goreth Santos [2], o crescimento dos adeptos de crenças de matiz africana não decorre da conversão, mas estaria ligada à condição de maior segurança pessoal e liberdade das práticas dos cultos afrobrasileiros. Ela também menciona a redução do medo/vergonha em se assumir como umbandista/candomblecista – que fazia com que muitos destes se declarassem, mascaradamente, como espíritas – mas que, agora, diminuiu significativamente. Voltaremos à questão da “máscara”, adiante, embora com outra contextura.

O elemento principal, logo após a divulgação tanto do texto da agência quanto das reportagens midiáticas, é a repercussão dos dados estatísticos entre os espíritas. Sobrevoando as redes sociais e analisando as manifestações em grupos de zap formados por espíritas, vinculados a instituições ou projetos, assim como na adesão de plataformas do aplicativo que divulgam notícias e textos, constatou-se que o tema provocou um enorme interesse e resultou em muitos engajamentos e interações, superando de muito a notícia da recente morte de uma personalidade mediúnica brasileira.

O furor está associado à ideia (decantada e divulgada com frequência) de que o quantitativo dos espíritas “está crescendo” ou “tem aumentado” em terras brasileiras, justamente pela expansão do conhecimento sobre os princípios da Filosofia Espírita e pelo interesse de grande parte da população mundial com temas “espirituais” (reencarnação, lembranças de vidas passadas, vida extraterrestre, comunicação entre “vivos” e “mortos”, futuro pós-morte da alma, etc.).

Assim, muitas manifestações foram depreciativas no sentido de desqualificar o levantamento governamental ou achincalhar aquelas pessoas que, mesmo frequentando instituições espíritas ou “consumindo” material espiritista (livros, revistas, filmes, etc.), não se declara oficialmente como tal.

Existem outras causas para a diminuição dos adeptos espíritas?

É possível aventar outras causas, como os efeitos pós-pandemia, o crescimento do ateísmo, a personificação da religião em determinadas figuras representativas, a interpolação de questões não-religiosas ou não-filosóficas nos ambientes ditos religiosos, a insatisfação em relação a resultados (relacionados às buscas sobre respostas, que levam indivíduos às instituições), o descrédito de alguns personagens ligados a práticas espíritas (em face do cometimento de atos ilícitos ou crimes, submetidos a processos judiciais e condenações), mas uma assertividade plena e fundamentada somente seria possível com um estudo qualitativo junto a pessoas que formam o grupo que deixou de se professar espírita, o que, reconhecemos, não é algo fácil em termos acadêmico-científicos.

Nesse particular, vale a ressalva, também, que em ciência não se tem qualquer objetivo de delimitar uma única causa para situações pesquisadas e que os resultados obtidos são derivados da amostra escolhida, podendo ou não serem repetidos e validados por outras amostras e pesquisas, dentro dos critérios de lógica, racionalidade e qualificação dos experimentos.

A ambiência do Censo

Curiosamente, o período compreendido entre 2010 e 2022 foi caracterizado por profundas agitações políticas no país, com polarizações, manifestos conflitos e com um envolvimento direto das religiões, tanto no macro quanto no microcosmo, nesses entreveiros, em situações nunca vistas na história da República e que afetaram a todas as denominações filosóficas e religiosas, em especial o Espiritismo, com lutas intestinas e públicas.

E esta contingência praticamente dual e maniqueísta, marcantemente estabelecida entre duas lideranças políticas nacionais prossegue neste 2025 e será, com certeza, elemento de nova polarização no pleito eleitoral nacional de 2026, simbolizando uma continuidade inafastável para os próximos anos, independente do resultado das eleições presidenciais.

Tais polaridades são manifestas nas próprias individualidades e se ampliam nos grupos, mesmo considerando a proeminência de dirigentes e líderes (sobretudo médiuns e expositores-palestrantes, assim como escritores e articulistas), que, em muitas situações, são manifestamente adeptos de tais lideranças políticas ou das ideologias que os representam.

Para que não pairem dúvidas acerca da temática acima, a dualidade está caracterizada sociopoliticamente entre conservadores e progressistas, ou entre direita e esquerda, respectivamente.

Diagnoses possíveis

O Censo 2022, ao demonstrar uma redução de adeptos, nos remete à ideia do afastamento de muitas pessoas das ambiências espíritas presenciais, representadas por instituições e grupos “com CNPJ”, isto é, os “templos” ou centros espíritas. Mas não nos esqueçamos que a não-afirmação de indivíduos como espíritas, no Censo, deve ser analisada também em relação à amplitude que alcança a resposta censitária: além de deixar de participar de tais ambiências, o indivíduo pode (deve) ter se desiludido com as informações recebidas – que, neste particular, são pessoalizadas, porque derivam da interpretação de pessoas sobre elementos filosófico-doutrinários. Um médium, um articulista, um expositor-palestrante interpreta informações espíritas (ou de origem “espiritual”, isto é, a partir de aportes de desencarnados – incluindo-se, aí, as transmissões orais “mediunizadas” de determinadas personagens, hoje disponíveis facilmente em transmissões e gravações de vídeos, e os livros “psicografados”).

Em outras palavras, entre o que consta das trinta e duas obras originárias espíritas (assinadas por Allan Kardec, na segunda metade do Século XIX) e a interpretação (contemporânea) do que lá está, e o que é “dito” ou “escrito” como sendo correlacionado àquele conteúdo, de modo explicativo/interpretativo, há uma distância abissal. E, não podemos nos esquecer, igualmente, daquilo que foi produzido por todo o século XX e nestas três primeiras décadas do XXI, mediunicamente ou não, em obras “sofríveis” que, a pretexto de “atualizar” o conhecimento espírita para temáticas que, obviamente, não faziam parte do contexto europeu da época de Kardec, e que tem sido “tratadas” por “autores espíritas”.

É preciso destacar que “neutralidade” é uma condição inexistente, quando se trata de pessoas (Espíritos encarnados e desencarnados). Ninguém se “despe” de suas convicções e ideologias, quando adentra uma instituição ou assume um teclado ou uma caneta, assim como um microfone em canal de vídeo, para “falar” o que pensa. Da mesma forma como, em pedagogia, o progresso levou ao total abandono da canhestra ideia de que o estudante/aluno/aprendiz seria uma “folha em branco” para que, nela, fossem escritos os “conhecimentos” repassados pelo professor/instrutor/orientador, é preciso entender que o espírita fala do que pensa, sente e aceita (ou desqualifica). Razão pela qual é, mais uma vez, necessário ponderar acerca de não se confundir Doutrina ou Filosofia Espírita com seus expoentes ou “representantes”.

E, por outro lado, inclusive pela esteira desenvolvida e recomendada por Kardec, não se deve aceitar cegamente aquilo que vem dos Espíritos (sejam os imateriais, sejam os encarnados). Tudo deve passar pelo exame lógico-racional, o que nos leva a repetir o adágio de Erasto, sobre ser “preferível rejeitar dez verdades do que aceitar uma só mentira” [3].

O modus operandi da religião espírita

Um salto de qualidade, neste contexto, seria o de reformulação do modus operandi da religião espírita – e, talvez, o abandono desta condição de “igreja” que é marcante na imensa maioria das instituições espalhadas por todo o território tupiniquim, que é de uma retórica impositiva, de uma doutrinação salvacionista e que estabelece como “único” requisito para o aperfeiçoamento espiritual, a ideia de “reforma íntima”.

Em outras palavras, a causa principal do afastamento das pessoas de ambiências espíritas não está relacionada à “matéria de crença”, mas a formatação da ideologia e suas práticas.

Senão, vejamos.

Os indivíduos, nas instituições e grupos espíritas, são “aconselhados” (vamos utilizar uma expressão bem branda, apesar de entendermos que há um componente de excessiva pressão psicológica contido nas “entrevistas” de “atendimento fraterno”, assim como nas prédicas, tanto públicas, como as palestras e reuniões abertas, quanto privadas, como atividades mediúnicas que são lideradas por uma ou poucas pessoas, responsáveis pela “doutrinação” de encarnados/desencarnados). Há toda uma retórica baseada no NÃO (não fazer, não demonstrar, não prosseguir em comportamentos e atitudes), que produz, das duas, uma: ou o indivíduo passa a ter uma conduta exterior mascarada, como se fosse uma “ovelhinha”, um ser “espiritualizado”, ou ela desiste da frequência em função das excessivas e permanentes cobranças.

Mesmo em religiões bem antigas e tradicionais, como a católica, esta “cobrança” não ocorre de forma acintosa, como é o caso dos ambientes espíritas. E vamos demonstrar para os que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir” [4].

As religiões cristãs, é claro, falam do porvir, da vida após a morte, posto que espiritualistas o são, crendo e patrocinando a ideia da sobrevivência da morte. Paulo (de Tarso) teria dito: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão” [5]. A partir daí, e retrocedendo a toda a contextura, primeiro judaica, depois cristã, perpassando os ditos e os feitos de Yeshua, a crença sobre a imortalidade pertence ao “cenário” religioso cristão. Neste espectro, a liturgia aponta, conhecidamente, para três lugares, na Erraticidade: Céu, Purgatório e Inferno, pela ordem, considerando o melhor, o intermediário e o pior lugar (destino).

Mas e o Espiritismo, o que diz sobre Céu, Inferno e Purgatório? Vejamos…

Kardec tratou dos temas relativos ao “destino” da alma

O Espiritismo, em relação à obra originária, tratou destas questões, incidentalmente em “O livro dos Espíritos” e em “O evangelho segundo o Espiritismo”, mas, pontualmente, em “O Céu e o Inferno”. Muito resumidamente, a filosofia genuinamente espírita aponta para um elemento fundamental e inafastável: não existem lugares circunscritos para o gozo ou para o infortúnio, para a alegria e tristeza eternas, na Erraticidade (mundo espiritual ou dos desencarnados). E, por consequência: Céu e Inferno são ESTADOS DE ESPÍRITO, ou seja, condições psicológicas de cada alma.

O “movimento” espírita – isto é o conjunto formado por adeptos e instituições espíritas – preferiu caminho oposto: a partir das obras mediúnicas brasileiras, especialmente os romances psicografados por Francisco (Chico) Cândido Xavier (1910-2002), assinados por André Luiz, foram plantadas ideias alienígenas, particulares do próprio Espírito comunicante, não submetidas à (necessária) comparação com os princípios e fundamentos espíritas, de lugares circunscritos no espaço, sobretudo para purgação (pagamento) de erros pretéritos ou para reeducação, respectivamente, os Umbrais e as Colônias Espirituais (como a mais “famosa” delas, “Nosso Lar”), para onde seriam “destinados” obrigatoriamente os Espíritos, que lá permaneceriam como “detentos”, aguardando uma nova encarnação.

Tem-se, originariamente, a noção (geral) de que o Espiritismo seria uma doutrina CONSOLADORA. Isto pela própria leitura e interpretação de um dos capítulos (VI) de “O evangelho segundo o Espiritismo”, intitulado “O Cristo Consolador” e pelo dístico decorrente de uma ilação kardeciana – escudada em alguns textos de origem mediúnico-espiritual – de que a Filosofia Espírita seria o Paracleto ou Consolador Prometido (por Yeshua) – item 3, do Capítulo em destaque.

Ainda que entendamos que, primeiro, as religiões cristãs em geral prodigalizem a ideia de “consolo prometido” por Yeshua, porque revivem os seus ensinamentos e procuram adaptá-los às circunstâncias da atualidade, e que, segundo, por consequência, seria inadequada a ideia de que “apenas uma” religião e, não, todas, teriam esse mister, é preciso contextualizar a ideia de “consolo” em relação ao tema “vida após a morte”, segundo aquilo que os espíritas (em geral) acreditam e preconizam.

Você quer ser consolado?

Perguntemos: você ficaria “consolado” ao saber que, sendo errante, não iria para um lugar “melhor” e ficaria (por tempo indeterminado, até “pagar o que deve” com a “moeda do sofrimento” num ambiente fétido, inóspito, insalubre e doentio? Qual seria este lugar? O “Umbral” das obras andreluizianas. 

Outro exercício interpretativo, para sair do campo da “individualidade” e do “egoísmo” (de pensar exclusivamente em si mesmo e em seu “destino” futuro): você ficaria satisfeito, esperançoso e feliz ao saber que um ente querido seu, familiar ou de sua relação, por ter sido “imperfeito” (mais que você, logicamente), ter que “estagiar”, novamente, por tempo indeterminado naquele “Umbral”?

Isto é consolo? Se é, vamos dizer com muita tranquilidade, que este não nos interessa. Não queremos isso! Não é com base nessa “crença” que acordamos todos os dias e rumamos para as “batalhas” físico-corporais e espirituais, intelectuais e morais, na direção do progresso possível.

Kardec não disse isso! Nenhum dos Espíritos que se manifestaram com propriedade nas suas obras, igualmente. Algumas descrições de “O Céu e o Inferno” sobre SOFRIMENTOS MORAIS, foram interpretadas como CONDIÇÕES PESSOAIS, PSÍQUICAS e IMAGINATIVAS dos Espíritos. As ideias de sofrimentos físicos (privação dos sentidos, privação da liberdade, condicionamento a determinados ambientes, sede, fome, dor, etc., foram – são e serão, sempre – elementos do PSIQUISMO INDIVIDUAL, e, portanto, NÃO REPRESENTAM CONDIÇÕES REAIS DOS ESPÍRITOS, sob nenhuma circunstância.

É por isto que já afirmamos:

“Os espíritas passam a existência toda “aguardando” a vida espiritual. Fazem projetos. Cultivam desejos. Imaginam-se como se já estivessem do “outro lado”. Alguns chegam a dizer que gostariam de estar em uma colônia, como “Nosso Lar”. Outros apavoram-se, arrepiam-se ante a iminência de poderem ser direcionados a um lugar de sofrimento – expresso em livros ditos espíritas – como o “Umbral”. Já ouvi, também, e repetidas vezes, que há “sanatórios espirituais”, lugares para onde são direcionados os “espíritas que não seguiram as orientações espirituais” ou que “não se tornaram homens de bem, os verdadeiros espíritas” – descritos nas obras kardecianas” [6].

Tampouco não há aqueles ambientes “dóceis”, com amplos prados, jardins floridos, com animaizinhos de estimação e pessoas trajando branco (de novo!?), representando “locais” espirituais onde há aprendizado, estudo, trabalho e as pessoas são orientadas sobre as questões espirituais, preparando-se para o retorno à vida físico-material. As tais colônias [7]… Quando há a interação entre encarnados e desencarnados, via de regra, tais “locais” são os próprios ambientes da materialidade, porque aqui os Espíritos realmente interagem, num palco onde as duas humanidades (expressão de Herculano Pires) [8] interagem.

Neste sentido, é oportuno repisar o que já destacamos em outro texto:

“Grande parte dos relatos contidos nas obras andreluizianas e em outros romances que lhe seguiram e que continuam a ser publicados, podemos inferir que aquilo que é descrito, os cenários, as pessoas, as presenças animais são construções mentais, individuais ou coletivas, ou, em muitos casos, a mera continuidade da convivência do desencarnado num ambiente “de encarnados”, locais da vida físico-material” [9].

Obviamente, como os indivíduos estão em distintas condições espirituais, de entendimento, intelectualidade, racionalidade e moralidade, cada um é LIVRE para acreditar no que desejar – inclusive, no “padrão André Luiz” que reproduziu, com outras nomenclaturas, mas com a mesma “coloração”, aquilo que a religião majoritária cristã no Brasil (Censo 2022), o Catolicismo, já diz desde que foi instituída, em Roma, pelo abrigo que deu o Império, pelo Imperador Teodósio (380), à religião cristã.

Ainda outras causas de desalento com o ambiente espírita

Pode-se levantar, ainda, outras causas para o afastamento dos espíritas, isto é, relativas ao desgosto, decepção, desilusão, desinformação e cansaço nesse cenário, diferentemente da ideia “doutrinária” acima tratada. 

 

Written by 

Postagem efetuada por membro do Conselho Editorial do ECK.

4 thoughts on “Espíritas em queda livre: diversas causas, um efeito, e múltiplas preocupações, por Marcelo Henrique e Marcus Braga

  1. Desde que conheci a Filosofia Espírita e que comecei a ler Kardec, ainda pouco tempo passou, mas uma coisa eu aprendi, ser Espírita é saber o porquê de estar na Terra e que o conhecimento, só nos chega na altura certa. O nosso objectivo é servir de exemplo para quem desconhece os ensinamentos dos Espíritos cujo conhecimento nos chegou através de Kardec. Em Portugal ser espirita ainda é ser religioso, o Espiritismo ainda tem pouca expressividade. Vou a um Centro Espírita que é bastante vanguardista dentro das limitações ainda com bastante acento religioso com o qual não me revejo. Ser espirita é nao ter religião mas acreditar na Espiritualidade, é isso que eu penso. Vou aprendendo e muito com este grupo e cada dia me sinto mais agradecida de ter conhecido o ECK. É tudo quanto posso dizer deste excelente artigo.

  2. aditamento ao comentario anterior
    qto a queda de todas há de lembrar o q é o psiquismo da especie dita humana , desumana : fragil, insegura , efeito manda , mimetismo , midias , status social , necessidade de lider , … e segue a lista . tb não teem personalidade , não teem base a fundamentar os proprios pensamentos e os q veem de terceiros , porem , entendo o pq da Umbanda mas não mencionam o candomble q é a meu ver seita pelo o q praticam . outro item é o querer acertar e para ontem qdo sendo carmico não teria acerto nesta . ainda , há colocações q a meu observar não se encaixam como o livre arbitrio q a maioria nao teem , ou a durabilidade do Mal , a leniencia com estes . contudo , muitos sem reflexao dizem seus animismos e não o Espirtismo aí muitos se veem em conflitos . o Espiritismo é complexo mas muitos se acham capazes de palestrar sobre qdo a maioria não tem talento para . entre muitos temas assisti sobre o su1cidi0 e o perdao de maneira cliches e fazendo eu colocação sobe , fui barrada a depois assistir minhas colocações serem colocadas em palestras , mas sem q tenham vindo a mim a admitirem , a trocarem de ideias , ainda , há muito pompa

  3. Vou profetizar! quando em pouco tempo, descobrirem vida fora do planeta Terra, voltar-se-ão os olhos para o Espiritismo, pois, foi ele que já em 1857, declarou sobre os muitos mundos habitados e etc… Todos os pilares serão aceitos, Deus Único, Imortalidade, Mediunidade, Mundos Habitados e a Reencarnação, daí todos serem espíritas será do livre arbítrio de cada um… Será como o boom tecnológico que vivemos de 1900 para cá, em poucos anos a mudança de ponto de vista será exponencial 😃🙌

Comments are closed.