Hoje, o dia amanheceu diferente. Não havia mais nenhuma distinção - nem grande, nem pequena - entre os seres que coexistiam no planeta. Mulheres e homens seguiam seus afazeres, conforme suas preferências e missões, sem se importarem em quem seria "mais" ou "melhor".
Obviamente, os traços físicos demonstravam que a Lei Maior seguia ofertando a cada um desses Espíritos "na carne", uma morfologia importante para permitir que, no somatório entre as facetas, o Espírito (enquanto alma, naquela conformação) aprendesse consigo mesmo e com os circunstantes.
E eram belos os corpos, mesmo ante dificuldades momentâneas. E as almas, igualmente, já despertas e cônscias de tudo o que houveram feito, gozavam não daquela "morna" paz das calmarias sem fim, tampouco da insossa conformação às rotinas, mas da alegria em trabalhar pela "perfeição" do mundo. Havia lutas e trabalhos, logicamente, sobretudo direcionados à ampliação das inteligências e dos sentimentos. Afinal, o progresso, a regra motriz da imortalidade, é infinito...
De repente, o relógio despertou. E me dei conta que sonhara. Ou, então - e melhor - por algum "insight" da roda viva do tempo, fui transportado para algum mundo regenerado, onde os Espíritos, enfim, tinham a certeza de que em sendo mulheres ou homens, todos estavam alinhados com as premissas da equidade e da unidade de trabalho espiritual.
E me perguntei, então, ainda com o torpor do sono em mim, porque ainda não conseguimos, homens e mulheres, materializarmos de modo mais frequente o respeito, a tolerância e a fraternidade. Talvez seja mesmo porque ainda somos "tímidos", como nos foi dito na obra kardeciana, ao invés de "audaciosos".
Que as iniciativas que aqui descrevemos, nessa News, nos permitam OUSAR ainda mais, para alcançar o efetivo respeito e valorização de nossos Espíritos-Mulheres!
Imagem de HANSUAN FABREGAS por Pixabay |